NA NETFLIX: Eu No Sou um Homem Fcil (Je ne suis pas un Homme Facile)

Achei esta comdia feminista um trabalho bem curioso e divertido dessa atriz e realizadora Eleonore Pourria

04/06/2018 15:56 Por Rubens Ewald Filho
NA NETFLIX: Eu Não Sou um Homem Fácil (Je ne suis pas un Homme Facile)

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Eu Não Sou um Homem Fácil (Je ne suis pas un Homme Facile)

França, 18. 1h38 min. Direção de Eleonore Pourriat. Roteiro de Ariane Fert e Pourriat. Com Vincent Elbaz, Lucie Leclerc, Alan Maxson, Céline Menville, Blanche Garden e Marie Sophie Ferdanne.

Não tenho certeza se este é o primeiro longa-metragem francês da Netflix disponível por aqui (não consegui ainda descobrir outro, até por causa da polêmica recente com o Festival de Cannes e briga com os exibidores locais que exigem três anos de janela para um filme sair de cartaz nas salas de cinema. Curiosamente os críticos locais o rebaixam chamando de “TV movie” quando, na verdade, a televisão tem apresentado produções de qualidade e mesmo de melhor qualidade que a maior parte dos filmes previstos para cinema).

De qualquer forma, achei esta comédia feminista um trabalho bem curioso e divertido dessa atriz (23 filmes) e realizadora Pourriat (fez antes apenas um curta) que me impressionou pelas imagens da cidade atual de Paris (por exemplo, os emigrantes em geral negros em plena ação). E somente reconheci como o astro o Vincent Elbaz (talvez um pouco veterano para o personagem, ele nasceu em 1971, mas tem 56 créditos, pouco deles memoráveis por aqui (O Amor Está no Ar, O Resgate, A 100 Passos de um Sonho). Ele se sai bem como o protagonista de uma situação inspirada numa série de “indian web” sobre o comportamento masculino!

Ele interpreta Damien, um solteirão paquerador mal sucedido, que se apaixona por Alexandra, uma mulher forte e dominadora. Mas será um romance difícil de dar certo, até porque o filme é assumidamente feminista que questiona justamente o comportamento machista do herói. Então no filme sucede o oposto do costumeiro, com as mulheres dominando as relações amorosas em especial contra o chauvinista (me incomoda um pouco a atriz central, que desconheço, Marie Sophie Ferdanne, que é membro do lendário grupo teatral La Comédie Française!), ou seja, as mulheres o tratam como antes ele fazia com o sexo feminino. Não esperem nada muito profundo, mas eu sempre acho os filmes europeus, mais em particular os franceses, mais interessantes e profundos, ainda mais quando abordam esse tipo de relacionamento. Chega perto da sátira, onde as mulheres dominam nos empregos, modas, sexo, família, atitudes. Se estiver disposto, pode ser bem divertido.

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