Na Netflix: Master of None

Não sei se as pessoas irão curtir um humor indiano, assisti a série toda (segunda temporada)com simpatia e sorrisos

30/05/2017 10:25 Por Rubens Ewald Filho
Na Netflix: Master of None

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Master of None

EUA, 2017. Segunda Temporada: episódios de 55 minutos cada. Criado por Aziz Ansari, Alan Young. Com Azis Ansari, Alessandra Mastronardi, Eric Warehaim,Velson D´Souza.

Nem todo mundo já conhece o humorista Azis Ansari, que vem de família indiana emigrante que nasceu na Carolina do Sul, fazendo depois carreira acadêmica. Mas o que desejava era ser ator e foi abrindo caminho com a série de comédia Cult chamada Parks and Recreation (2009), e conseguindo papéis em filmes como Escola de Idiotas, 06, Eu Te Amo, Cara (2009), Tá Rindo do Que? (2009), O Pior Trabalho do Mundo (2010), 30 Minutos ou Menos (2011). Já tem 50 créditos, mas no Brasil é praticamente desconhecido apesar do apoio da Netflix e da para entender porque, o mundo cultural indiano ainda é distante para nós. Pouco ou nada sabemos sobre seu comportamento. E Azis está fazendo o esforço para revelá-lo sempre com humor muito discreto, meio perto de Woody Allen mas com um tom leve, folclórico até mesmo romântico. Ele é baixo e não parece um galã de Bollywood. Então prefere fazer comédia (e na série surge em diversos tipos de brincadeira inclusive na TV). Eu confesso que não consegui me envolver na primeira temporada, mas gostei desta segunda, talvez porque a história agora seja romântica, em cima de uma paixão discreta que ele tem por uma garota italiana super charmosa, Alessandra Mastronardi, por quem pode ou não estar se apaixonando (ela já fez Para Roma, com Amor para Woody Allen, 12, foi Pier Angeli, em Life, um Retrato de James Dean (15, fazia sua musa), e embora já tenha mais de 32 créditos na TV e cinema, só temos registro de Segredos do Coração, de Comencini.

Parte do charme da série é que ele foi rodado numa cidade italiana pequena que é Modena, onde fica amigo do pessoal que trabalha em comércio e principalmente frequenta feiras e restaurantes. Vai se envolvendo aos poucos com a moça, mas há outra trama paralela quando no meio da série ele volta para Nova York e fica mais próximo de um chefe de cozinha prepotente e metido (papel feito pelo ótimo e aqui fazendo caricatura Bobby Canavale), há também participação no capitulo oito de Angela Bassett e no capítulo nono uma participação do nosso amigo Velson D´Souza, atualmente radicado em Nova York (como apresentador, quem puder cheque no IMDB  a carreira que ele vem fazendo aos poucos por lá). O galã italiano Ricardo Scarmacio faz o papel discreto do namorado da garota.  

Não sei se as pessoas irão curtir um humor indiano ainda mais romântico, mesmo ajudado pelo charme italiano e novaiorquino. Ainda assim, assisti a série toda (segunda temporada) com simpatia e sorrisos.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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