OSCAR 2019: Free Solo (Iidem)
Só de olhar a imagem já fica roxo de medo! Já que não faltam imagens de tirar o fôlego. Recomendo para quem gosta do gênero e estilo!
Free Solo (Iidem)
EUA, 2018. 100 min. Com Tommy Caldwell, Jimmy Chin, Alex Honnold, Sanni McCandless. Direção de Chin, Elizabeth Chai, Vasarhelvi.
Foi premiado como vencedor no Bafta, American Cinema Editors, Central Ohio, Cinema Eye, melhor documentário pelo Critic´s Choice, com fotografia, novidade, assunto diferente, e temática. Mill Valley, National Board of Review, Seattle, Toronto, Vancouver, Virginia.
Conta-se a história real e rara de Alex Honnold, que se tornou a primeira pessoa na vida que escalou sozinho a celebre montanha Yosemite de 3 mil metro de altura, no pedaço de terra chamado de “Capitan Wall”, tudo isso sem cordas ou qualquer recurso de equipamento se tornando aquilo que possivelmente é o maior feito de todos os tempos escalando rocha em toda a história de escalar montanhas. Curiosamente o filme apesar de sua temática particular, fez sucesso de bilheteria nos cinemas americanos sendo que rendeu 15.060 milhões de dólares! (o que explica porque ele tem sido aplaudido entusiasmado nos cinemas!). Foi coproduzido pela National Geographic. O herói também fez o feito de escalar outras montanhas: El Cap, Half Dome, Mt Watkins. Trilha musical de Tim McGraw com a canção Gravity.
O interessante e até raro do filme é o fato de que o protagonista é muito simpático, não bonito, mas facilitado por namorar uma loira encantadora. Tudo começa com entrevistas e depoimentos de família, e ocasionais cenas de montanha. Tudo conspirando para tornar o filme realmente tenso e interessante. Claro que isso pode mudar se você for com eu, que só de olhar a imagem já fica roxo de medo! Já que não faltam imagens de tirar o fôlego. Recomendo para quem gosta do gênero e estilo!
Sobre o Colunista:
Rubens Ewald Filho
Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de Éramos Seis de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o Dicionário de Cineastas, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.