OSCAR 2014: Alm da Escurido: Star Trek (Star Trek Into the Darkness)

Est entre os cinco finalistas para o Oscar de Efeitos Visuais e brilhante como diverso.

09/02/2014 17:59 Por Rubens Ewald Filho
OSCAR 2014: Além da Escuridão: Star Trek (Star Trek Into the Darkness)

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Além da Escuridão: Star Trek (Star Trek Into the Darkness)

EUA, 13. 132 min. Paramount. Direção de J. J. Abrams. Com Chris Pine, Zoe Saldana, Zachary Quinto, Karl Urban, Simon Pegg, John Cho, Benedict Cumberbatch, Anton Yelchin, Peter Weller, Alice Eve, Bruce Greenwood, Chris Hemsworth.

 

Está entre os cinco finalistas par a o Oscar de efeitos visuais, esta que é a segunda fita da nova serie ou reboot, que me parece superior a primeira. Apesar de ter sofrido injustas restrições dos fãs, eu ao menos mergulhei inteiramente nesta nova aventura e me tornei admirador do diretor J.J. Abrams, que por enquanto me impressionava mais na televisão (Lost) do que no cinema (o primeiro Star Trek que ele dirigiu não era nenhuma maravilha,  Super 8 foi super estimado). E como ele agora é responsável pela franquia de Star Wars (e pretende fazer um filme deles por ano) fico feliz pela impressionante competência que demonstrou num incrível filme de ação, com um visual fantástico e onde até mesmo o loirinho que assumiu o Capitão Kirk, o Chris Pine, dá sinais de talento e esperança. Chega mesmo a convencer.  É mais um inesperado milagre de um filme cujo único problema é não podermos revelar aqui alguns detalhes da trama que tornam o enredo ainda mais saboroso, como uma aparição inesperada e uma identidade de vilão.

Que se torna mais interessante quanto menos se aprofundar, ao menos neste momento.  Mas para os não-fãs esta é a chance de Star Trek conquistar novas plateias. Quem reclamava de que os filmes da série sempre se passavam numa perene sala de comando, sets de gosto duvidoso e tinham mais blábláblá do que ação. Pois agora eles vão se calar.

O que mais me impressionou neste novo filme da série (e o segundo com Abrams) é que o filme tem uma narrativa completamente diferente, moderna, influenciada pela televisão, com  efeitos de contra luz, câmera ágil e uma brilhante e inovadora direção de arte. Acho melhor usar a palavra correta que seria “desenho de produção”, o artista que concebeu o novo visual  que vai desde os ambientes interiores, ate os arranha céus da cidade do futuro, ate as salas onde se realizam as reuniões, ou guardam arquivos secretos.

Claro que eu achei uma grande sacada chamar o ator que criou o Robocop original e que está injustamente esquecido, o Peter Weller, para um papel super importante. Só superado pela perspicácia em recrutar as pressas o Benedict Cumberbatch (antes que O Hobbit o use demais, ou a serie Sherlock o torne excessivamente famoso). Sua voz profunda (ainda que alterada ), sua presença longilínea e a eficiência de ator britânico veio dar uma dimensão maior a um personagem que podia ser  um mero vilão ou terrorista, como a principio é chamado, mas uma figura que vai ganhando novas dimensões e para quem acompanha a série desde a TV, um sentindo muito bem vindo.

O que realmente me surpreende é que o cinema americano de blockbuster ter sido capaz de produzir na mesma temporada dois filmes de ação /ficção (científica ou mera fantasia) de  tanta competência quanto o Homem de  Ferro III e este Star Trek, ambos expandindo os horizontes do filme de efeitos especiais, cada um a seu modo e com seu estilo. Mas ambos brilhantes como diversão.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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