NA NETFLIX: O Nevoeiro (The Mist)

Como todas as séries e longas se parecem esta parece ser a mais deficiente

04/09/2017 10:40 Por Rubens Ewald Filho
NA NETFLIX: O Nevoeiro (The Mist)

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O Nevoeiro (The Mist)

EUA, 17. Série de TV de 10 episódios.

Criação de Christian Torpe (escritor dinamarquês mais ou menos conhecido como roteirista da volta do diretor Bille August, com Coração Mudo, 14). Por sua vez, a história lembra demais outros filmes e séries que contam histórias semelhantes, como The Fog, 80, para mim pioneiro do gênero (com Jamie Lee Curtis, A Bruma Assassina de John Carpenter, ainda com Janet Leigh, John Houseman). Depois houve uma imitação: de 2005, A Névoa (The Fog, de Rupert Wainwright, com Selma Blair) e ainda com Thomas Jane, que foi The Mist de 2007, agora feita para a TV, como O Nevoeiro, do hoje famoso Frank Darabont (que escreveu e dirigiu os célebres A Espera de um Milagre com Tom Hanks, 99, Um Sonho de Liberdade, 94, e foi esta serie que inspirou o escritor a fazer a hoje celebre The Walking Dead, 10-17, que da qual eventualmente seria roubado!

Parece confuso embora todas as versões contem no fundo versões semelhantes com ligeiras diferenças. O que vem sucedendo justamente nesta atual que tem um elenco muito pouco conhecido: Morgan Spector, Alyssa Sutherland, Gus Birney, Danica Curcic, Okezie Morro, Frances Conroy, Luke Cosgrove. Como todas as séries e longas se parecem esta parece ser a mais deficiente, porque os fantasmas ou monstros ou que quer que sejam custam a aparecer e as vítimas da cidade coberta pelo nevoeiro se refugiam num shopping mall e agem como fanáticos religiosos. A única figura que me interessou foi a atriz veterana Frances Conroy que havia ficado famosa com Six Feet Under. Na verdade, em tudo o mais as outras versões eram semelhantes e para quem hoje curte o Walking Dead é muito inferior. Porque as figuras que saem da neblina ou serem velhos fantasmas de marinheiros ou guerreiros de uma velha batalha, mas ainda recente e assim por diante. A do especialista Carpenter, como narrativa, era a melhor.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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