RESENHA CR�TICA: Eu S� Posso Imaginar (I can Only Imagine)
De qualquer forma � muito claro que este � o tipo do filme para determinado p�blico, que procura emocionar e agradar os f�s


Eu Só Posso Imaginar (I Can Only Imagine)
EUA, 18. 1h50. Direçaõ de Jon e Andrew Erwin (como os irmãos Erwin). Roteiro de Alex Cramer. Com Dennis Quaid, J. Michael Finley,Brody Rose, Jason Burkey, O´Shay Brooks, Taegen Burns. Trace Adkins, Akin Burgess.
Era só o que faltava sermos agora obrigados a assistir filmes sertanejos norte-americanos, que acreditem são mais fracos e ingênuos dos os nossos (ao menos os que vi não ficam rezando para os santos). Rodado em Oklahoma, é um drama familiar inspirado numa canção local que aparenta ter sido grande (o trailer já demonstra isso) e traz apenas um único ator conhecido que é o Dennis Quaid, muito envelhecido e que faz o papel triste do pai vilão que despreza o talento musical do filho (e por curiosidade as filhas gêmeas dele fazem pontinhas no filme). E quem quer saber/ aprender como fazer um filme de sucesso com o público não muito sofisticado, veja que este aqui custou apenas 7 milhões e rendeu até cerca de 83 milhões de dólares! Isso sim que é ganhar dinheiro...
Resumo: é a historia real de Bart Marshall Millard, nascido em 1 de dezembro de 1972, é um cantor americano e compositor que é mais conhecido como o lider da band MercyMe (que também é o nome da canção tema aqui). Também dos álbuns solo Hymned, No. 1 em 2005 e Hymned Again em 2008 (o primeiro ganhou indicação ao Grammy). Bart sempre adorou cantar, mas cresceu num lar em crise. Sua mãe foi embora e seu pai batia nele e afirmava que ele nunca seria coisa alguma. Quando Bart não conseguiu se tornar grande jogador na Escola, a coisa piorou. Começou a cantar na Escola e no palco o que levou a tentar carreira de música cristã. Até quando teve enfrentar o desafio de seu próprio pai (antes deste filme os irmãos Erwin haviam feito outro filme inédito aqui, Woodland).
De qualquer forma é muito claro que este é o tipo do filme para determinado público, feito com certa qualidade visual (o que tem sido verdade para quase todas as produções atuais), que procura emocionar e agradar os fãs. E quem conhecer a canção tema com certeza vai se emocionar e quem sabe chorar.


Sobre o Colunista:
Rubens Ewald Filho
Rubens Ewald Filho � jornalista formado pela Universidade Cat�lica de Santos (UniSantos), al�m de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados cr�ticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores ve�culos comunica��o do pa�s, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de S�o Paulo, al�m de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a d�cada de 1980). Seus guias impressos anuais s�o tidos como a melhor refer�ncia em l�ngua portuguesa sobre a s�tima arte. Rubens j� assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e � sempre requisitado para falar dos indicados na �poca da premia��o do Oscar. Ele conta ser um dos maiores f�s da atriz Debbie Reynolds, tendo uma cole��o particular dos filmes em que ela participou. Fez participa��es em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para miniss�ries, incluindo as duas adapta��es de “�ramos Seis” de Maria Jos� Dupr�. Ainda crian�a, come�ou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, al�m do t�tulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informa��es. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicion�rio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o �nico de seu g�nero no Brasil.

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