RESENHA CR�TICA: Kingsman O C�rculo Dourado (Kingsman The Golden Circle)

Esta segunda aventura que consegue ser mais louca, mais tresloucada e desvairada do que a anterior.Divirtam-se!

28/09/2017 17:37 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Kingsman O Círculo Dourado (Kingsman The Golden Circle)

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Kingsman O Círculo Dourado (Kingsman The Golden Circle)

Inglaterra, 17. 2h21min. Direção de Matthew Vaughn. Roteiro de Matthew e Jane Goldman. Com Taron Egerton, Colin Firth, Mark Strong. Elton John, Julianne Moore, Michael Gambon, Halle Berry, Channing Tatum, Jeff Bridges, Pedro Pascal, Bruce Greenwood, Emily Watson.  

Fiquei entusiasmado com o primeiro Kingsman, do ano passado, que fez tanto sucesso que já está entrando em cartaz e tem um terceiro planejado com elenco negociado e como sempre inspirado em histórias (comic book). E novamente realizado pelo talentoso Matthew V aughn, que era conhecido por ter produzido Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, 98, Snatch, Porcos e Diamantes, 2000 e pela direção de Nem Tudo é o Que Parece, 04, Stardust, Kick Ass, 10, X-Men, Primeira Classe, 11. Além de ser casado com a famosa modelo Claudia Schiffer. Reza a lenda também que ele seria o filho bastardo do ator (falecido) Robert Vaughn, o Agente da UNCLE.

Estrelado por um quase desconhecido baixote Taron Egerton, e o impecável Colin Firth, o primeiro filme era divertido e fugia dos clichês de James Bond e equivalentes (o que não é nada fácil diante das décadas em que eles foram explorados e inventados). Eu confesso que me diverti muito e cheguei mesmo a voltar a assisti-lo dias depois da estreia (isto é elogio considerando que era praticamente desconhecido). A mesma coisa vai voltar a acontecer com esta segunda aventura que consegue ser mais louca, mais tresloucada e desvairada do que a anterior. Também com elenco mais famoso e inesperado, por exemplo é a primeira vez em anos que Elton John tem um papel importante num filme (e funciona bem!). Julianne Moore faz a super vilã, Halle Berry (que tem tido problemas na carreira, deixa de ser glamurizada para ter interessada participação), outros como o premiado Jeff Bridges e Channing Tatum fazem participação mediana, até porque pelas regras do humor mesmo o que já morreram no filme anterior podem perfeitamente ressuscitar (como Colin Firth). Além disso, dão uma chance para o mais novo astro latino do cinema, que roubou a oportunidade do nosso Wagner Moura, um chileno que esteve em Game of Thrones e no Narcos, da Netflix e no horrível A Grande Muralha, com Matt Damon.

Só como referência, a sede dos Kingsman foi destruída e os sobreviventes são levados a uma organização Americana chamada Statesman, que foi fundada ao mesmo tempo que o Kingsman. Na nova aventura, não tem Samuel L. Jackson, mas o eficiente Mark Strong continua ocupado. Todos lutam contra um inimigo em comum, procurando salvar o mundo de forma em que acabam mesmo se envolvendo com o presidente americano! E mais não é preciso se falar... Divirtam-se.

PS- O filme foi bem de bilheteria nos EUA ao contrário do que haviam previstos os críticos.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho � jornalista formado pela Universidade Cat�lica de Santos (UniSantos), al�m de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados cr�ticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores ve�culos comunica��o do pa�s, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de S�o Paulo, al�m de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a d�cada de 1980). Seus guias impressos anuais s�o tidos como a melhor refer�ncia em l�ngua portuguesa sobre a s�tima arte. Rubens j� assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e � sempre requisitado para falar dos indicados na �poca da premia��o do Oscar. Ele conta ser um dos maiores f�s da atriz Debbie Reynolds, tendo uma cole��o particular dos filmes em que ela participou. Fez participa��es em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para miniss�ries, incluindo as duas adapta��es de “�ramos Seis” de Maria Jos� Dupr�. Ainda crian�a, come�ou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, al�m do t�tulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informa��es. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicion�rio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o �nico de seu g�nero no Brasil.

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