As Aventuras dos Sete An�es (Der 7bteZwerg)
Apenas razo�vel, s� v� ver se n�o houver melhor alternativa


As Aventuras dos Sete Anões (The7th Dwarf/Der 7bteZwerg/ Fairytale-Story of the Seven Dwarves)
Alemanha, 14. 87 min. Animação. Direção de Boris Aljinovic, Harald Siepermann.
Estamos mal acostumados com a alta qualidade da animação atual de diversas fontes, em geral americana e britânica (sem esquecer japonesa), que é com certo ceticismo que encaramos um desenho alemão que tenta agradar crianças fazendo um remix de vários contos famosos. Começa com um rascunho de desenho a lápis, para logo mergulhar na aventura da Princesa Rosa que é uma variante da Bela Adormecida . O pai dela é tão ciumento que a veste com uma armadura, mas o problema mesmo é quando Bobo, o mais novo dos sete anões, acidentalmente a faz entrar em um sono profundo. Isso provoca uma crise que irá envolver vários outros personagens famosos. É tudo uma maldição da bruxa Dellamorta, que desejava que a princesa e todo o reino dormisse por cem anos (se ela antes dos 18 anos foi picada por agulha!). Os sete anões têm que viajar em busca de Jack , o único que pode salvar a princesa e que foi sequestrado também pela bruxa (esse já era um plano da princesa desde o começo!).
Já deu para perceber que é uma mistura de Branca de Neve e os 7 anões e Bela Adormecida. A animação é digital e não tem a fluidez ou acabamento do similar Disney, mas as figuras tem olhos grandes e feições agradáveis. Os anões são jovens e simpáticos não tão pequenos assim e se apresentam já com um número musical meio sapateado, ou coisa que o valha.Tem depois uma outra canção sobre a amizade com um dragão que vai entrar para a turma (você não esperava maior originalidade, esperava?). Enfim, apenas razoável, só vá ver se não houver melhor alternativa.


Sobre o Colunista:
Rubens Ewald Filho
Rubens Ewald Filho � jornalista formado pela Universidade Cat�lica de Santos (UniSantos), al�m de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados cr�ticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores ve�culos comunica��o do pa�s, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de S�o Paulo, al�m de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a d�cada de 1980). Seus guias impressos anuais s�o tidos como a melhor refer�ncia em l�ngua portuguesa sobre a s�tima arte. Rubens j� assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e � sempre requisitado para falar dos indicados na �poca da premia��o do Oscar. Ele conta ser um dos maiores f�s da atriz Debbie Reynolds, tendo uma cole��o particular dos filmes em que ela participou. Fez participa��es em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para miniss�ries, incluindo as duas adapta��es de “�ramos Seis” de Maria Jos� Dupr�. Ainda crian�a, come�ou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, al�m do t�tulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informa��es. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicion�rio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o �nico de seu g�nero no Brasil.

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