A Cena Espiritual de Kieslowski
O cinema de Kieslowski está em desacordo com a gritaria habitual do cinema de hoje


I- INTROITO
É Decálogo (1988) a realização mais ambiciosa do polonês Krysztof Kieslowski, aquela obra em que o cineasta depositou toda a sua alma e pretendeu fosse o retrato da totalidade de sua visão de mundo; rodado no formato vídeo para a televisão, composto de dez episódios inspirados nos dez mandamentos bíblicos, o megafilme de Kieslowski se alinha ao lado dos filmes alemães Berlim Alexanderplatz (1980), de Rainer Werner Fassbinder, e Heimat (1984), de Edgar Reitz, como um destes trabalhos cinematográficos de fôlego (a película de Kieslowski cobre 561 minutos), inteiriços, unos, mas cuja forma de exibição comercial só pode ser parcelada dada a preguiça habitual do espectador de cinema. Agora, diante do lançamento em dvd do filme, vem a pergunta: que tal passar um dia inteiro, penetrando na noite, para ver Decálogo como ele merece, sem descontinuidade? Experiência para poucos, claro: ver o cinema como uma arte secreta, como queria o mais transparente dos cineastas, o francês Jean Renoir.
III – CIÊNCIA E FÉ
Perto de outros cineastas do espírito, como o sueco Ingmar Bergman e o francês Robert Bresson, pode-se dizer que a proposta fílmica de Kieslowski adota soluções interiores que não descartam uma certa ingenuidade filosófica. Mas não na categoria de defeito ou precariedade. A ingenuidade em Kieslowski é soltura, controlada emoção, pudicícia intelectual, avantajado refinamento moral e estético.
O conto que abre Decálogo, Amarás a Deus sobre todas as coisas, é revelador da maneira incauta mas precisa e aguda como Kieslowski estabelece os eternos embates entre a ciência e a fé; Bergman fazia muito isso em seus filmes da década de 50 do século XX, de que O rosto (1958) representa uma inflexão próxima daquela que o diretor polonês atualiza na trama de abertura de seu Decálogo. As duas figuras centrais de Amarás a Deus são um pai matemático e um filho que herdou deste pai este dom dos números, mas um belo dia pede licença ao pai para frequentar a igreja; as equações se sucedem nos densos quadros-negros que reluzem na escuridão e obscuridade visual de que Kieslowski cerca sua narrativa; matemática, fé e uma ficção cinematográfica se fundem admiravelmente para simbolizar os conflitos do homem. A fé leva o menino para longe, a cruzar as nevascas de Varsóvia; a matemática do pai não logrou prever que a neve faria sucumbir o garoto ao esquiar; convertido no novo Abraão (a sombra do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard perpassa o filme), o pai de Amarás a Deus é uma das formas mais duras de angústia e rebeldia existencial no cinema de Kieslowski.
III- O AMOR À ANGÚSTIA
Um caso de perjúrio médico é o que está no centro de Não tomarás seu santo nome em vão, o segundo “mandamento” de Decálogo. Se a matemática falha no primeiro mandamento, no segundo é a medicina, comprovando a descrença de Kieslowski na infalibilidade da ciência e suas percepções de que há coisas que fogem ao alcance do conhecimento do homem. Uma mulher casada com um homem em estado final está grávida do amante e questiona o áspero médico do marido para saber das probabilidades de sobrevivência do doente: depois de desconversar por algum tempo, o médico jura (perjura) que o homem morrerá; assim, ela decide ter o filho, desistindo do aborto, mas o marido se cura, vem o indesejado filho, e o diálogo final nas sombras entre o doutor e o infelicitado esposo sobrevivente atinge fundo a angústia da situação. Um erro de previsão médica decretou tudo.
Krystyna Janda é uma polonesa típica, e refaz em Não tomarás sua tensão interpretativa que lhe rendeu um dos papéis básicos do cinema dos anos 70, a estudante de cinema de O homem de mármore (1976), do polonês Andrzej Wajda: a expressão carregada, os cigarros constantes, seus deslocamentos cênicos característicos —Janda é uma persona de uma época cinematográfica.
Outro dado impressionante em todo o Decálogo é a música de Zbigniew: em Não tomarás numa cena ao final a música contracena magnificamente com uma tela escura onde aparecem indefinidos e opacos os traços do rosto de um homem.
IV- A ÉTICA DEMONÍACA DE KIESLOWSKI
Pouco a pouco o rigoroso projeto cinematográfico que é Decálogo vai atingindo uma ética-estética tão demoníaca quanto pretendem as angústias de seu realizador: o fervor religioso, cristão mesmo do cineasta polonês, que o poderia equiparar ao italiano Roberto Rossellini, é concebido em narrativas enviesadas, como se o demônio metesse o olho no dedo de Deus. Talvez o cristianismo de Kieslowski se choque com estas minhas observações sobre sua obra; mas cuido que só assim se poderá explicar uma certa perversidade formal que percorre as imagens de Guardarás domingos e festas e Honrarás pai e mãe, o terceiro e o quarto mandamento do filme-rio do diretor.
O despojamento inaudito de Kieslowski vai atingindo seu paroxismo. O misticismo polonês, secreto, silencioso, obscuro preenche a cena de Guardarás. A seqüência se dá na missa do galo, a câmara observa o público cristão, vaga dum canto para outro, dum rosto contrito para o outro, não vemos o sacerdote, é o povo de Deus que interessa a Kieslowski investigar; de certa maneira, a câmara do francês Eric Rohmer faz algo parecido em Minha noite com ela (1969), fixa a plateia da missa, vê o padre e suas falas num plano muito longínquo; este procedimento é diverso daquele do sueco Ingmar Bergman em Luz de inverno (1962), em que a câmara se detém obsessivamente na peroração do padre. Assim, o espiritualismo de Rohmer e Kieslowski, apesar de sempre sofisticado e puro, é mais cotidiano, fugindo ao caráter aristocrático do cinema da alma de Bergman. Detalhe formalista do cinéfilo? Não me parece: as opções formais determinam uma ideologia, certamente.
Os aspectos duros e transgressores de Guardarás se dará pela ausência do pai de família na noite de Natal; perseguido por uma suposta amante desde a missa do galo, ele vai cruzar uma insegura linha de pecado que Kieslowski filma com a maravilha de um cristão que peca. A volta final do marido (Daniel Olbrychski, treze anos depois de seu cínico papel de A terra prometida, 1975, de Andrzej Wajda) para a esposa é tão terna quanto irreverente na obscuridade sempre marcada de Decálogo.
Honrarás pai e mãe exubera em complexidade ao analisar as flutuantes relações entre um pai e sua filha. Há um estribilho visual na narrativa: a carta que a falecida mãe da garota deixou para que a filha lesse após a morte da mãe, morte já ocorrida há bastante tempo. A personagem da filha vai de hesitação em hesitação ao mirar a carta, sem abri-la; fantasia sobre o conteúdo da missiva, simula escrever no lugar da mãe aquela carta. Na cena que se segue ao suposto ato em que ela teria desvendado o texto da epístola materna, a garota diz para seu pai as palavras que estariam nos papéis da mãe com a dureza e o rigor de uma atriz (a personagem é atriz de teatro) que diz um texto; mas este texto é a autopersonagem da personagem, e isto transfigura tudo. Assim a possível revelação de que a moça não é filha daquele a quem julga pai, metamorfoseia as relações entre o pai e a filha, complicando os sentimentos (carne e espírito). A reviravolta final (a carta da mãe na verdade não fora aberta e é queimada, sobrando uma frase inicial interrompida pela parte queimada do papel, uma frase inicial que açula desavergonhadamente a curiosidade) é só uma das alternativas de contar sua história de que Kieslowski se vale com mestria.
V – A EXPRESSÃO MÍSTICA DE KIESLOWSKI
O quinto (Não matarás) e o sexto (Não amarás) segmentos de Decálogo foram os únicos que tiveram existência em separado como filmes nos cinemas internacionais; no corpo desta aventura religiosa que é Decálogo as duas narrativas aparecem mais condensadas do que aquelas que vimos separadamente nas salas de exibição, porém a força expressiva da imagem permanece a mesma e indica que talvez Kieslowski tenha atingido nestes dois momentos o ponto de holofote de todo o Decálogo.
Em Não matarás o cineasta utiliza a violência de uma maneira mais interiorizada e portanto mais aguda que aquela violência epidérmica que o cinema de Hollywood espalhou pelo mundo; Kieslowski não rejeita a visão física da violência, especialmente em dois instantes, quando o jovem assassino enforca persistentemente o taxista nas imagens escuras que se passam no interior noturno do táxi e depois quando este jovem é seca e impiedosamente enforcado pelo Estado; nestas sequências o realizador polonês é, à sua maneira, tão fortemente violento quanto os americanos Sam Peckinpah e Martin Scorsese, mestres da agressividade humana em cinema made in U.S.A.; porém o que interessa a Kieslowski é mostrar uma violência interior, o pavor do taxista quando está sendo brutalmente assassinado e o desespero do criminoso quando depara com seus minutos derradeiros. Há uma mística da violência retratada por Kieslowski que é única no cinema. Para comparar, pense-se em outra visão crítica da pena de morte, A sangue-frio (1967), clássico americano de Richard Brooks; ambos são filmes sombrios que questionam a morte, ambos têm a sua profundidade específica; mas em Não matarás surge uma densidade espiritual que os aspectos sociológicos do cinema de Brooks desprezam.
A figura do iniciante advogado de Não matarás carrega a consciência narrativa, da mesma maneira que a figura do escritor Truman Capote (no romance de Capote e não no filme, que descarta a inserção deste narrador) era uma intriga de consciência moral diante da trajetória dos criminosos de Kansas City. Mas as semelhanças entre Kieslowski, Capote e Brooks terminam por aqui.
Não amarás (que mandamento é este? não fornicarás?) envereda por um contraponto que tem apaixonado todos os cineastas do espírito, sobressaindo-se aquele impagável dueto feminino de O silêncio (1962), do sueco Ingmar Bergman: discutir as relações entre a carne e o espírito. A carne no caso é uma mulher liberada que carrega homens para dentro de seu apartamento; o espírito é um desajeitado jovem do apartamento em frente onde vive com uma velha (mãe, avó, não se sabe bem) espia por seu binóculo os passos desta possível meretriz. A paixão que surge no rapaz à medida que observa a mulher é o pólo da narrativa; as inquietações que sobrevêm no espírito do moço quando a vê transando com outros homens dão uma dimensão psicológica extraordinária a este segmento. Depois de muitos vaivens à distância (certo método de construção formal poderia lembrar Janela indiscreta, 1954, do inglês Alfred Hitchcock, mas os aspectos fechados e soturnos do estilo de filmar do polonês estão anos-luz distantes das características mais abertas da forma de filmar de Hitch), finalmente as personagens se encontram: e é decepcionante este encontro da carne (vulgar) com o espírito (desajeitado); ela debocha dele, ele não sente atração física por ela mas segue fascinado espiritualmente. Ao cortar os pulsos e fazer vazar o sangue numa banheira, mais do que um gesto de desespero, é um ato de purificação dentro da ótica religiosa de Decálogo. Neste embate entre a carne e o espírito alguma coisa se altera em ambos: o despertar da consciência moral da carne (quando ele desaparece, ela se desespera indo atrás dele) e o amadurecimento do espírito em contato com o mundo (no plano final, é significativo o olhar do ator Olaf Lubaszenko para a mulher que finalmente o encontra; e este olhar se casa perfeitamente com a frase da personagem do rapaz: “Eu não estou mais observando você.”)
E.T.: Uma das curiosidades da memória do cinemaníaco é lembrar um filme francês que tinha quase o mesmo argumento de Não amarás: Um homem meio esquisito (1989), do francês Patrice Leconte, onde Michel Blanc espiava sua vizinha Sandrine Bonnaire e por ela se apaixonava.
VI – O RIGOR CATÓLICO
Toda a filmografia de Kieslowski desperta no observador este sentimento. Mas Decálogo o exacerba. E os episódios sétimo (Não furtarás) e, mais que todos, o oitavo (Não levantarás falso testemunho) radicalizam esta exacerbação. Kieslowski tem profundos parentescos com os grandes cineastas católicos, como o italiano Roberto Rossellini e o francês Robert Bresson; o rigor e uma espécie de fanatismo místico (controlado por sua feição intelectual) atravessam as concepções fílmicas de Kieslowski, às vezes com um tom incauto mais duro e sem outras nuanças que o que depositaram na tela Rossellini e Bresson. Como eles, Kieslowski é um gênio de filmar a alma; e exige do espectador uma atitude ascética que a vida contemporânea do lado de fora das salas de cinema não favorece.
Não furtarás vai acompanhar, com o vagar absoluto da câmara de Kieslowski, uma jovem que entregou sua filha para os avós criarem e depois, aos seis anos desta filha, a sequestra, deixando a afeição dos avós-pais em pânico; a câmara espreita todos os gestos tensos destas quatro personagens que lutam por sua própria felicidade. Na sequência final, na estação férrea desolada e deserta topam as fugitivas, tomam a pequena nos braços; dura e meio indiferente, a moça que raptou a menina corre para dentro do recinto, sobe a um trem e vai desaparecendo na janela do vagão, diante do olhar agônico de seus pais e da corrida e do olhar perscrutador de sua filha-irmã. Não furtarás é um título estranho, pois não se furtam coisas; furta-se aparentemente uma pessoa, mas o que se furtam mesmo são os sentimentos.
Mais radical em sua veia católica é Não levantarás falso testemunho, onde a ação básica da protagonista é sua férrea crença nos mandamentos de sua religião. Foi o catolicismo ardoroso desta fulgurante mulher que cruza os pensamentos de Não levantarás, foi este catolicismo quase cego que no passado fez com que esta atual professora de ética, para não cometer falso testemunho, deixou de ajudar uma judia polonesa que, em vista disto, cairia nas mãos da Gestapo alemã. Durante uma aula sobre ética, questionada por diversas vozes de alunos onde as mais variadas histórias versam sobre as mais controvertidas questões morais, esta mestra dá com esta judia, que era uma menina de seis anos quando se deu o fato; quarenta anos depois, todo o inabalável arcabouço ético da velha professora estremece diante do sopro tênue de consciência da mulher madurona e serena que está à sua frente.
Entre as variadas questões que batem na tela durante o tagarelar ético na sala de aula, surge a história que já fora contada em imagens no Decálogo 2/ Não tomarás seu santo nome em vão, aquela do médico que jura em falso que o marido duma grávida de outro homem vai morrer em breve; iluminado e sinuoso, Não levantarás põe a discussão moral dentro da discussão política à luz duma antropologia metafísica que desorienta a superficialidade do observador de cinema; num cinema fundamente introspectivo e cavernoso como o de Kieslowski, a discussão política é mais sorrateira e oculta, embora no passado do cineasta haja focos mais documentais desta visão da vida polonesa, como em A cicatriz (1976).
VII – DESEJOS E COBIÇAS
O argumento inicial de Não desejarás a mulher do próximo se assemelha com aquele de A igualdade é branca (1993), um dos filmes da Trilogia das cores, o ponto final da filmografia de Kieslowski: no centro da trama, a impotência de um homem casado; em ambos os filmes os homens acabam sendo traídos pela mulher, mas se o impotente de Branco é matreiro e vingativo, o de Não desejarás se deprime e, como um de seus parentes espirituais, o jovem tímido que ama uma mulher liberada em Não amarás, busca a solução num fracassado suicídio.
Como sempre, tudo é muito minucioso, introspectivo e sombrio ao longo dos tensos minutos de Não desejarás; Kieslowski age como um artista perscrutador para ver a descoberta do homem de seu mal, a esposa amorosa que aparentemente vai acatar a nova situação, as inquietações desta mulher diante do aparecimento dum jovem galanteador. É das inquietações que oscilam entre o físico e o espiritual que o diretor polonês extrai mais uma de suas devastadoras reflexões sobre a alma humana. O diálogo final ao telefone, ele num leito de hospital, ela desesperada em sua busca, é tão elíptico quanto desconcertante tal como exige uma emoção deste naipe. Saliente-se ainda que a visão que Kieslowski expõe do médico é a de um frio racionalista científico, como era a do doutor que fez seu perjúrio em Não tomarás seu santo nome em vão; o médico de Não desejarás decreta a impotência eterna do homem e o aconselha a divorciar-se, assim, secamente.
O décimo segmento de Decálogo, Não cobiçarás as coisas alheias, envereda por um assunto mais materialista e permite ao espiritual Kieslowski dar sua amarga forma de ver o capitalismo de nossos dias, cuja característica é, segundo o cineasta, a cobiça elevada à potência da ganância. Coisas da matemática capitalista. Uma herança em selos deixada por um colecionador vai fazer com que seus dois filhos entremostrem seu caráter malicioso, golpista e desconfiado na luta por essa fortuna onde outros golpistas alheios à família entram em cena para complicar o jogo da ganância. Poderíamos pensar em O tesouro de Sierra Madre (1947), do americano John Huston, outra incursão melancólica pelas cinzas da cobiça humana, mas o duro Kieslowski está longe do humor vital de Huston, fazendo (Kieslowski) suas personagens capitular em sombras de que nunca saem.
As duas sequências iniciais de Não cobiçarás são contrapontísticas. O filme abre sobre um show de um cantor popular, agitado e frenético. Todavia filmado com a contenção e a negrura de sempre por Kieslowski; a este alegre show sucede uma fúnebre cena, o funeral do filatelista.
VIII – AS PONDERAÇÕES FINAIS (MEU DIA SEGUINTE)
Eu sei que Decálogo, e todo o cinema de Kieslowski, está em desacordo com a gritaria habitual do cinema de hoje, imagens gritadas que parecem suplicar: eu sou cinema! Kieslowski deve dizer muito pouco aos espectadores habituais das salas de exibição. Sabedor disto, dois anos antes de sua morte, Kieslowski abandonou o cinema para entregar-se a uma arte, pensava ele, que poderia acolher com mais amor suas preocupações: a literatura. O cinema de Kieslowski é duro e desglamurizado em suas imagens, muitas vezes não sabemos bem o que se passa em cena, a fotografia é bastante escura e oculta e às vezes opaca mesmo, os gestos estão em sombras e são estranhos, praticamente indecifráveis, o desagradável é perseguido adrede pelo cineasta, mas alguma vez na vida a gente compreende a totalidade das sequências? Em sua exibição em diversos dias numa sala de cinema de Porto Alegre, há uns três anos, não foram poucos os murmúrios de pessoas, após cada episódio do longo filme: a cópia é muito escura, a gente não vê nada, não conseguimos acompanhar a história. Apesar dessas naturais incompreensões da plateia acostumada com outros mecanismos cinematográficos, Decálogo é a suma do cinema de Kieslowski, sua experiência mais arrojada e grandiosa e um dos filmes básicos da formação espiritual do cinema.
(Eron Duarte Fagundes – eron@dvdmagazine.com.br)


Sobre o Colunista:
Eron Duarte Fagundes
Eron Duarte Fagundes é natural de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde nasceu em 1955; mora em Porto Alegre; curte muito cinema e literatura, entre outras artes; escreveu o livro Uma vida nos cinemas, publicado pela editora Movimento em 1999, e desde a década de 80 tem seus textos publicados em diversos jornais e outras publicações de cinema em Porto Alegre. E-mail: eron@dvdmagazine.com.br

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