RESENHA CRTICA: Hotel Artemis (Idem)

Um filme doentio, excessivamente violento e restrito a poucos. No recomendado

13/09/2018 16:33 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Hotel Artemis (Idem)

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Hotel Artemis (Idem)

EUA,18. 97 min. Diretor: Drew Pearce. Com Jodie Foster, Sterling K. Brown, Sofia Boutella, Jeff Goldblum, Zachary Quinto, Charlie Day, Brian Tyree Henry, Jenny Slate, Dave Bautista.

Não se entusiasmem com este filme que apresenta a enfermeira Jodie Foster (fantasiada de mulher de idade) sob a direção de um certo Drew Pearce (que fez apenas curtas, mas foi produtor de tele filmes como No Heroics, Lip Service) no que parecia ser um projeto ambicioso reunindo gente famosa mas que foi rejeitada pelo público norte-americano, não passando de 6 milhões e setecentos mil. Enquanto a crítica o dispensava chamando de Filme B (ou lixo), com excesso de violência e imitações de trabalhos como os de John Carpenter, Walter Hill (ambos já esquecidos pelo público de hoje), Grand Hotel e John Wick. Sempre com a pretensão de ser esquisito e bizarro. Acontece num futuro próximo em Los Angeles, nesse hotel que se tornou um centro secreto, hospital só para sócios e criminosos. Assim os criminosos pagam um dinheiro para terem tratamento médico desde sigam as regras: nada de armas, ou matar outros pacientes. Dave Bautista, outro da moda, é Everest, mas a ação desta vez começa em conflito entre polícia e gente que protesta, e começam a expor personagens com nomes como Waikiki, Acapulco e até uma assassina francesa com nome de Nice (Boutella). As coisas se complicam mais com a chegada de policial ferido (Slate) - embora fosse proibido entrar um deles no hotel! - e ainda o Wolf King (Jeff Goldblum), o chefão do crime e seu filho Zachary Quinto. Pelo rápido resumo dá para ver porque grande parte da critica achou o filme doentio, excessivamente violento e restrito a poucos. Não recomendado.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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