Crítica sobre o filme "Quase Famosos":

Carlos Cauás
Quase Famosos Por Carlos Cauás
| Data: 07/03/2002

O trilha sonora do filme ta ótima, o elenco ta ótimo, a ABERTURA com os nomes dos atores, está ÓTIMA. A ambientação do início dos anos 70 é perfeita, das costeletas dos homens às roupas das tietes. A atuação da personagem vivida por Fracis McDormand, que vive a mãe do jovem jornalista é brilhante demais aponto de colocar medo pelo telefone, do tipo: "cale a boca e me escute" - coitado de quem estiver do outro lado da linha. Seus telefonemas ao longo do filme são todos hilários - super mãe.

Temos a bela "Penny Lane" (Kate Hudson), não vou chamar ela de tiete não, como ela mesma falou: "sou uma fã, daqueles que escuta a música mais boba da banda e adora" (mais ou menos isso), mais ela não é uma tiete. Os momentos mais belos do filme ficam com ela, tanto na cena mágica da depressão do guitarrista no ônibus (essa é o que poderei dizer de a cena mais marcante do filme: todos cantam e jogam a tristeza embora - cantam a música "Tiny Dancer" de Elton John - cantamos com ele eles). Além disso, ela tem um enorme carinho com todos. E a banda a fictícia Stillwater, todos os componentes da banda estão fantásticos, é um tributo ao rock dos anos 70, as músicas são facilmente de identificação rápida. O maior espetáculo do filme é a trilha sonora.

O filme é baseado, mais não totalmente, de lembranças do diretor Cameron Crowe quando era jornalista. Os melhores momentos do filme são recheados de carinho e de um encanto magistral. O olhar do personagem centra, William, oferece praticamente o sonho de quem curte a boa música: acompanhar sua banda preferida em uma turnê. Aprendemos sobre a vida, o amor e ser sempre honesto.

O filme toca em temas apaixonantes: musica pop, romance e a relação entre as pessoas. Nem sempre aprendemos com quem andamos. Em momento algum do filme o jovem jornalista se deixou levar pela bebedeira e uso de drogas dos músicos. Um belo trabalho, que em momentos faz sorrir e em segundos chorar. "QUASE FAMOSOS" é um daqueles filmes que você vê com um gostinho de quero mais, bem mais.