Um filme gostoso de se ver, interessante para se pensar e emocionante para sentir. Sim, a diretora Joan Chen conseguiu reunir tudo isso em um filme que, pela história, poderia ter corrido para a mesmice torturante dos inumeráveis filmes americanos sobre romances intensos com finais dramáticos.
Mas não. A alegria e o carisma com que se apresentou a personagem Charlotte Fielding, interpretada por Winona Ryder, desencadeia no expectador uma interessante alegria de ver e sentir uma pessoa, que a qualquer momento pode morrer, estar sempre de bem com vida, sorrindo e aproveitando tudo em alto astral. Altamente perceptível a sutileza e o toque feminino na direção deste filme. Outro fator a ser destacado são as tomadas de cenas da cidade de Nova Iorque, o céu e as árvores em tons avermelhados no auge do outono novaiorquino, todas de altíssima qualidade e beleza, desde os primeiros momentos da história. Um filme bom para ser visto muito bem acompanhado.