Comédia clássica que adapta peça famosa de Ruth Gordon e Garson Kanin. Esqueça a ridícula refilmagem de 93 com Melanie Griffith, Don Johnson e John Goodman, O Despertar de uma Mulher. Este é o autêntico, ainda ingênuo, até modesto, mas com uma interpretação antologica de Judy como a loira burra. Foi ela quem criou o papel na Braodway (depois que Jean Arthur largou-o) mas a Columbia não a queria, preferindo Rita Hayworth. Os autores escreveram um personagem especialmente para ela em A Costela de Adão e assim a Columbia se convenceu. Fez bem porque Judy ganhou o Oscar daquele ano, talvez o mais disputado de todos os tempos (ela concorreu com momentos clássicos de Bette Davis e Anne Baxter, por A Malvada, Gloria Swanson por Crepúsculo dos Deuses e Eleanor Parker por A Margem da Vida). A história foi depois muito imitada. Um novo rico vigarista com pretensões politicas contrata um jornalista para dar cultura a sua namorada. Só que ela acaba aprendendo demais e lhe dá uma lição de democracia em Washington.