Crítica sobre o filme "Cemitério Maldito":

Rubens Ewald Filho
Cemitério Maldito Por Rubens Ewald Filho
| Data: 11/05/2019

Não há duvida que um dos mais populares e queridos escritores de livros e filmes de suspense e terror, de enorme popularidade é considerado um mestre no gênero (e também dos mais queridos). Falo de Stephen King, que tem um número incrível de obras e de fãs fiéis. Chegou a dirigir ao menos um filme dele (Comboio do Terror, 86), 24 como ator, ainda que em papeis pequenos, muitos deles fazendo muito sucesso porque ele tem algo de mítico e original, que provocam uma multidão de fãs (os primeiros de êxito são especialmente queridos, incluídos na lista de 289!, sendo este Cemitério apenas o quinto!). Talvez os meus mais queridos são simplesmente Carrie, a Estranha (76), O Iluminado (80) e outros como Cujo, Na Hora da Zona Morta, Christine o Carro Assassino, além de Comboio do Terror, Creepshow, os cultuados Um Sonho de Liberdade, A Espera de um Milagre, e assim por diante.

O que mais me assustou foi o fato de que apesar do prestigio do escritor, houve muitos dos textos que não deram certo e com críticas negativas e principalmente a polêmica com outros autores como foi o caso de O Iluminado, que já mencionei!!! Mesmo com tudo isso, polêmico, teve seus admiradores. O que eu não estava acostumado é ver primeiro a mediocridade desta nova versão (que traz um ótimo ator de composição que é John Lithgow, mas que ficou irreconhecível e eu não suporto o Jason Clarke, que faz um médico sem mágica ou emoção). Na verdade, tive certo receio em ver um drama de suspense banal, que tem cara de já visto... E termina com clichês e nenhum impacto. Fiquei ainda mais surpreso ao checar uma lista extremamente negativa dos americanos ofendidos e irritados. Não acusando o mestre, mas sem perdoar a dupla de diretores, a banalidade do filme e a pseudoviolência de praticamente tudo.