Crítica sobre o filme "Sobibor":

Rubens Ewald Filho
Sobibor Por Rubens Ewald Filho
| Data: 01/05/2019

Selecionado para o Oscar de filme estrangeiro, não foi indicado para o Oscar do gênero.

Além deste filme russo (na verdade telefilme), houve um outro britânico, que passou no Brasil. Sem maior repercussão. Trata-se de Fuga de Sobidor – O Campo do Inferno (Escape from Sobibor. 149 min. 1987, Inglaterra. Diretor: Jack Gold. Elenco: Alan Arkin, Joanna Pacula, Rutger Hauer, Hartmut Becker, Jack Shepherd, Emil Wolk, Simon Gregor, Linal Haft, Kurt Raab. Sinopse: Na Polônia, em 14 de outubro de 1943, no campo de concentração de Sobibor, aconteceu a maior e mais bem-sucedida revolta de prisioneiros, durante a Segunda Guerra. A outra versão original foi rodada em Sobibor, um caso raro em que prisioneiros judeus e russos se revoltaram contra os carrascos nazistas. O holandês Hauer (Blade Runner) faz um russo, um dos líderes da fuga. O final revela o destino de vários sobreviventes (de 600 prisioneiros, 300 conseguiram escapar), inclusive um que veio para o Brasil e descobriu um sargento alemão escondido.

Esta  nova e recente versão consegue ser ainda menos feliz, inclusive com uma das piores interpretações de um dos grandes incompetentes da história do cinema, o lamentável Christopher Lambert (que teve sua glória inexplicável em filmes, nascido em Long Island, fez 89 filmes, dentre eles,  Highlander, Greystoke, Subway, Mortal Kombat, O Siciliano etc., mas além de vesgo e incompetente é uma figura muito fria, que piora agora por ter envelhecido e se tornado  ainda mais inexpressivo). Aqui é o pior de todo o elenco, que já não é grande coisa. Tudo é por demais absurdo e caricato, mal encenado, com atores nervosos e resoluções trágicas e infelizes. Este filme foi rodado em cinco línguas. As cenas centrais foram construídas em Vilnius, e Fort Kaunas, que imitavam campo de concentração. O diretor deste filme tem aqui sua primeira experiência como realizador. O título ia ser The Legend of Escape.