Crítica sobre o filme "Seis Destinos":

Rubens Ewald Filho
Seis Destinos Por Rubens Ewald Filho
| Data: 29/10/2012

14 roteiristas entre eles Buster Keaton, Ferenc Molnar, Ben Hecht contribuíram para esta produção de Sam Spiegel para a Fox, um filme que episódios que foi realizado justamente pelo criador desse gênero, o grande diretor francês Julien Duvivier (1896-1967), que era na época um dos grandes do cinema responsável por filmes como Um Carne de Baile (37), Pepé Le Moko - O Demônio da Algéria, A Grande Valsa e depois até As Aventuras de Don Camillo.

Será que o fraque é amaldiçoado? Boyer mantém a pose quando encontra um marido ciumento (a esposa é a jovem Rita Hayworth a beira do super estrelato e já muito atraente). Depois ele vai parar com um noivo (Cesar Romero), mas a noiva (Ginger Rogers) pode preferir o padrinho (Henry Fonda). Depois ele é comprado pelo compositor Charles Laughton que vai conduzir sua primeira sinfonia, mas tudo é muito encrencado, assim como Edward G. Robinson como um bêbado que se veste para a festa do reencontro de 25 anos de antigos colegas.

Geralmente esse é considerado o melhor episódio porque logo depois o filme fica esquisito negando inclusive o título, porque ele vai acabar numa comédia rural negra (o destaque é para o lendário cantor negro Paul Robenson, em seu último filme – na época ele era super perseguido por o acharem comunista. Tem ainda outra grande cantora Ethel Waters).

O filme tinha originalmente uma outra sequência que foi cortada e existe apenas em algumas edições de vídeo. Era com W.C. Fields, Phil Silvers e Marcel Dalio e duravam 9 minutos. Fields é contratado por Margaret Dumont para fazer um discurso contra os males do álcool!