Crítica sobre o filme "Suspíria - A Dança do Medo":

Rubens Ewald Filho
Suspíria - A Dança do Medo Por Rubens Ewald Filho
| Data: 09/04/2019

Esta nova versão tem cerca de uma hora a mais do que o original e consegue ser também mais sangrento e violento do que seu antecessor (olha que o filme anterior de Argento era bem ousado e forte, este aqui vai mais longe, com um visual bem alemão e mais sombrio e trágico). Ou seja, é um gosto adquirido de quem gosta deste estilo e gênero (tenho que confessar que não é meu caso!). A figura mais importante é a americana Dakota (hoje celebre pela trilogia que estrelou, Cinquenta Tons de Cinza e etc.). A sinopse do filme procura ser direta. Uma jovem bailarina americana procura ter uma chance de entrar para uma companhia alemã de dança. Antes disso já acompanhamos a vida conturbada de outra dançarina que consulta um velho experiente (Tilda disfarçada). Mas a heroína vai trabalhar com a numerosa equipe de figuras bizarras de diferentes idades e estranho comportamento (também colabora isso o antigo salão de dança escuro e sombrio). Também entra em ação a diretora artística, uma bailarina ambiciosa e uma psicoterapeuta. O número central traz as moças vestidas com roupas vermelhas curtas, mas aos poucos elas vão descobrindo que o lugar e todo o grupo são vítimas de um pesadelo de figuras decepadas e outras figuras velhas ainda mais bizarras e repugnantes.

Como tentei revelar é um filme violento, grosseiro e de gosto altamente duvidoso. Parece que existe público para esse tipo de projeto, mas é para poucos. Que realmente procura assustar.