Crítica sobre o filme "Jessabelle - O Passado nunca Morre":

Rubens Ewald Filho
Jessabelle - O Passado nunca Morre Por Rubens Ewald Filho
| Data: 17/06/2015

Montador de mais de vinte filmes, o diretor Kevin fez dois Jogos Mortais (o 6 e O Final), também Visions, logo depois deste Jessabelle. Que foi escrito por Robert Ben Garant. Ator, e roteirista de filmes como Uma Noite no Museu (criou os personagens), o novo Terror The Veil com Jessica Alba, e a série de TV Reno 911!

O resultado é mediano, assisti sempre com interesse principalmente porque começa já com um susto, ou reviravolta. A heroína Jessie esta se mudando com o marido para outra casa, grávida, quando acaba num hospital numa cadeira de rodas, sem ter para onde ir. O jeito é ser ajudada pelo pai que nunca viu desde criança (a mãe morreu de câncer e o pai a deu para adotar). A moça que faz Jessie é Sarah Snook, australiana que lembra muito Emma Stone e consegue segurar o personagem apesar do orçamento visivelmente pobre. Várias vezes ele quase revela pela falta de uma direção de arte mais cuidada ou planos mais elaborados.

Estranhamente sobrevive. Jessie vai para a casa do pai, que não demorar muito está morrendo queimado, sem explicações. Ela descobre uma caixa com vídeos e os coloca para tocar (faz tempo que eu não via um filme com uma solução em vídeo) e vai reconstruindo seu passado, nas falas de sua mãe e com a ajuda de um antigo namorado (o conhecido Mark Webber, de Scott Pilgrim, Encalhados). Só na parte final é que entra o voodoo que leva o roteiro para outra parte até um final que achei que faz bastante lógica. Mesmo não sendo assim tão inesperado.

Sem ser nada fora do comum, quem curte o gênero vai prestar atenção.