Crítica sobre o filme "Natal dos Coopers, O":

Rubens Ewald Filho
Natal dos Coopers, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 17/12/2015

Os americanos tem o hábito de fazer discos e filmes de Natal mas nem sempre acertam na fórmula, como aqui onde chamaram dois experientes artesões: o diretor é roteirista e dirigiu filmes como Corine Uma Babá Perfeita com Whoopi Goldberg, Uma Lição de Amor com Sean Penn, mas quem escreveu o roteiro foi outro, Steven Rogers, que escreveu muitas comédias românticas (PS Eu Te Amo, Kate & Leopold, Lado a Lado com Julie Roberts, Quando o Amor Acontece com Sandra Bullock). Mas saiu tudo meia boca. O elenco tem seus charmes com a bela Amanda, a competente Tomei e a linda Olivia. Mas o roteiro é ruim, mal alinhavado e até difícil de seguir (não vou contar quem é o narrador da história, mas é a pior escolha possível, quiseram ser originais e fizeram uma bobagem).

Tudo se passa numa cidade pequena para onde afluem os diversos parentes de uma família que seriam os Coopers, o casal (Keaton e Goodman, ambos perdidos na ausência de boas falas) que está pensando em se separar depois de 40 anos de casados. Estão presentes o velho pai (o premiado com o Oscar Arkin), que tem paixonite pela garçonete Amanda, a irmã invejosa de Diane, feita por Marisa Tomei (há uma sub trama com ela que teria roubado uma joia, mas consegue ficar amiga do policial, que é o Anthony Mackie, agora conhecido como o Falcon). Uma outra velha da família (a encantadora June Squibba, de Nebraska). E um filho incompetente desprezado pela mulher e o casal de filhos (só conheço ele, o chato do Ed Helms). Todos se unem na ceia de Natal, embora me deram a impressão de serem judeus.

Mas tudo é tão superficial, mal desenvolvido, pouco engraçado, que não merece maior atenção.