Crítica sobre o filme "Deuses do Egito":

Rubens Ewald Filho
Deuses do Egito Por Rubens Ewald Filho
| Data: 11/03/2016

Quando estava nos EUA por causa do Oscar havia grande expectativa para a estreia desta aventura independente transbordando de CGI que teria custado mais de 140 milhões de dólares. Mas logo foi rejeitado e não passou dos 25 milhões de bilheteria. Parece que foi menos mal no Brasil. Mas francamente não merece muito mais.

Ainda que vagamente inspirado em lendas egípcias exagera no uso de efeitos de CGI a tal ponto que em momentos parece filme de animação. O diretor Proyas esteve afastado durante sete anos mas nasceu no Egito e reside hoje na Austrália. Sua carreira teve momentos interessantes como em Cidade das Sombras (Dark City, 98), Eu, Robô (94) mas nunca o perdoei pela morte do filho de Bruce Lee no set de Corvo (94). Seu filme anterior Presságio foi muito fraco.

Aqui o papel principal é Bek um ladrão de rua (feito pelo fotogênico australiano Brenton que esteve em Malévola e O Doador de Memórias) que flerta com uma bela jovem e escapa de muitos problemas justamente quando há enorme luta pelo poder entre duas grandes figuras que seriam reis do Egito, ou melhor dizendo Deuses. Bek se une a Horus numa aliança contra o traidor Deus Set da Escuridão que assumiu a força o trono do reino Egípcio. Provocando guerra e caos.

E pronto. Quem for ver sabe o que esperar e o azar é seu. Brinco, já vi piores. Mas poucos.