Há uma verdadeira inflação de filmes de animação vindos do mundo inteiro na esperança de embarcarem nesse tipo de produto que ainda dá dinheiro, já que os pais gostam de distrair as crianças levando-as para ver animações. Sejam, ou não memoráveis. Esta aquí é espanhol e foi bem de bilheteria por lá, embora destruída pela critica que não aceitou algumas coisas, com certa razão. Afinal ha uma preocupação de fazer uma aventura com casal de crianças que participam de uma viagem até a Lua com seu avô que foi antigo astronauta. Ou seja, nada mais norte-americano que isso. Inclusive se alimentando um pouco do mito de que criança nunca ouviu falar de que a viagem a Lua foi forjada e um truque da NASA, nunca teria acontecido. É uma daquelas lendas urbanas absurda e por causa dela o filme não tem nada de espanhol, é basicamente americano em estilo e interesse.
Na verdade, tecnicamente é bem razoável, feito por um diretor já veterano, Enrique Gato (nascido em 77), que ficou famoso na Europa com um personagem chamado Tadeo Jones (uma citação de Indiana Jones), que esteve em curtas e longas de sua autoria com bastante êxito tanto que já trabalham em outra continuação com esse herói. Assim já começa com uma movimentada corrida de surfistas (daqueles que são puxados por um paraquedas) e logo se revela que há uma crise na família, o avô deles, o astronauta mal humorado se esconde numa casa de repouso e não quer vê-los. Mas ha uma missão para chegar a Lua antes do vilão Richard Carson, para tentarem recuperar a bandeira americana colocada na Lua em 1969 (este também que tirar helium da Lua, o que se opõe a presidenta norte-americana). E lá vão eles espaço a fora, enfrentando o bandido e seu parceiro androide (as poucas piadas são em cima de um camaleão esperto e de estimação).
Acho difícil as crianças se interessarem por esse tema ou entenderem as citações (reclamam os espanhóis do dialogo sem brilho, o vilão desprezível e pouco inteligente). E até o assistirem quando há outros mais ilustres animações em cartaz.