Ainda acho estranho e curioso descobrir filmes estreando de que a gente nunca ouviu falar, fracasso de bilheteria (no caso o orçamento foi de 22 milhões de dólares, o que explicaria o elenco Classe A de nomes premiados) embora não que o Box Office Mojo não o tenha registrado (sabe-se da estreia italiana, nacionalidade do diretor). Ou seja, deve estar inédito nos EUA. E sendo lançado em streaming pay per view ou equivalente.
Além disso foi realizado pelo único realizador italiano que atualmente faz carreira no cinema americano, que é Muccino que se deu bem com Will Smith em A Procura da Felicidade, 06 e O Bizarro Sete Vidas, 08, o fraco Um Bom Partido, 12 com Gerard Butler e agora insiste em outro drama familiar sua especialidade. Até aí tudo bem, mas podia ter encontrado melhor solução no roteiro de um novato que torna a história muito confusa (sem explicações, ela é contada em dois tempos, o atual e os flash backs longos que irão explicar como os protagonistas chegaram aquele ponto). Por que o título deveria estar no singular. O volumoso Russell Crowe faz Jake Davis, escritor premiado com o Pulitzer, que tem uma filha Katie, muito ligada nele, principalmente depois que a mãe dela morre num acidente de carro, onde o pai pode ser o culpado. Para piorar, ele passa a ter ataques epilépticos ou o equivalente, que lhe provoca convulsões que ele tenta esconder. A filha não consegue resolver sua ausência (ele se interna) entrando numa faculdade onde leva uma vida sensual intensa e mal ajustada. Apesar de ter encontrado um rapaz que a ama (Paul Aaron, de Breaking Bad). O pai tenta voltar a escrever e vão aparecendo os coadjuvantes famosos, Jane Fonda como sua agente literária, Diane Kruger, como a sogra, a menina Q. Wallis que precisa de auxilio psicológico, Janet McTeer como psicóloga e Octavia Spencer como administradora da Faculdade.
Essa enxurrada de gente boa porém só serve para complicar mais as coisas, numa história que nunca convence e só fará chorar os mais sensíveis e dispostos a isso.