Crítica sobre o filme "Homem nas Trevas, O":

Rubens Ewald Filho
Homem nas Trevas, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 14/09/2016

Foi bem de público e bilheteria (custou menos de 10 milhões de dólares e já passou dos 66 milhões de bilheteria) este modesto mas interessante drama de terror. Não é de monstro, nem de fantasma, mas consegue um resultado curioso em particular na parte final. Não aprecio filmes violentos sobre adolescentes ou jovens malandros cometem crimes gratuitos. Mas é justamente isso que sucede com três jovens. A moça é loira e bonita, tem uma filha pequena e até um olhar doce, mas nem por isso deixa de ser violenta fazendo parte de quadrilha, de que faz parte um teen - que parece ser filho de policial e por isso sabe de alguns truques e coisas que não dariam certo - junto com outro malandrão. Depois de participarem um assalto numa mansão (onde demonstraram sua grossura), eles penetram numa casa velha, onde vive um sujeito que parece ser cego e isso não o impede que haja bem no escuro e na vingança.

Quase o filme inteiro é em cima da vingança desse estranho sujeito, talvez também policial (o ator que o interpreta é um veterano Stephen Lang, que também tem carreira no teatro). É quando o filme esquenta quando os jovens caem em sua cilada, que incluirá também um confronto com um violento cachorro negro e outras surpresas, até num filme que já fica aberto para uma continuação.

Apreciei mais o filme porque ele foi feito por um latino americano, um uruguaio chamado Fede Alvarez, radicado nos EUA, que fez um A Morte do Demônio (Evil Dead, com a mesma Jane Levy, 13) que era remake do clássico de Sam Raimi. O moço é competente e não deve parar por ai.