O antigo James Bond, o elegante e irlandês Pierce Brosnan (nascido em 1953), continua ganhando a vida graças ao prestigio do personagem com outro filme de ação mediano, com orçamento de 12,5 milhões de dólares feito pelo diretor John Moore (é do segundo ou terceiro time, mesmo tendo feito Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer, a refilmagem de Voo da Fênix, Atrás das Ilhas Inimigas e o mais recente e ruim A Profecia).De qualquer forma, sem ser um filme classe A, prende a atenção (embora custe a começar) e acaba lembrando outros do mesmo gênero e estilo. Certamente é “dejá vu”, totalmente previsível. Mas dá para assistir sem aborrecimento. E Mr. Brosnan, tem alguns momentos razoáveis como ator, embora envelhecido e com um personagem pouco brilhante para seu status de super milionário (ele leva dias para sacar a trama que ele mesmo deixou criar, não dá o menor sinal da inteligência que o transformou em milionário). A ficha só vai cair nos 15 minutos finais e antes disso ele é obrigado a pedir ajuda. Enfim, vamos explicar melhor.
Brosnan é dono de uma companhia de aviação que está prestes a lançar novo tipo de tecnologia, mas lhe falta capital para finalizar o projeto. Numa conversa casual, com um rapaz, descobre que ele é um técnico da mais moderna tecnologia. Incauto, leva o tal de para conhecer sua casa e este instala tudo que há mais de moderno e seguro (só que inseguro para o dono, já que o estranho com conversa fiada, é que passa a ter controle do lugar a ponto de fotografar a filha de Brosnan tomando banho). A brincadeira vai ficando mais feia (e o grande milionário é burro o suficiente para comprar briga com o técnico) e a situação vai se complicando obrigando a contratar um outro técnico mais velho e experiente (feito por um ator mais experiente).
Na parte final ele naturalmente é obrigado a assumir a situação, mas essa altura sua reputação de Bond já foi por água a baixo. Insisto apesar de ter reclamado de tanta coisa, que o filme não irrita tanto. Talvez funcione melhor na TV ou nas plataformas tipo Now.