Crítica sobre o filme "Aventuras de Robison Crusoé, As":

Rubens Ewald Filho
Aventuras de Robison Crusoé, As Por Rubens Ewald Filho
| Data: 30/11/2016

Não é nenhuma obra prima mas chega a ser uma boa surpresa tecnicamente. Boa animação, bela fotografia (o uso de luz, por exemplo, de fogueiras é muito bonita, também do oceano), simpático uso de animais, o que é ótimo para crianças inclusive uma arara que é bem do estilo brasileiro! Por outro lado, existem dois gatos safados e a morte de um animal que faz as crianças se aborrecerem e com toda razão.

Não sei se as crianças de hoje conhecem Robinson Crusoé, já que Disney nunca abordou o tema (mas existem, eu fui checar vários desenhos sobre o assunto assim como vários longas com atores, parece que o último inclusive o James Bond Pierce Brosnan). A história é contada em flashback pela arara chamada de Terça-Feira. Robison além de ruivo, ainda é bem jovem e está num navio que naufraga, ajudado da metade do filme em diante por uma série de outros bichos afáveis que vivem se metendo em confusões. Terça-Feira sonha em descobrir o mundo e depois de uma violenta tempestade encontra Crusoé se unem aos outros animais para tentarem escapar dali (há bastante ação!). Naturalmente há os dois gatos selvagens vilões...

Curiosamente o filme era originalmente um curta-metragem que passava em parques na Europa. O longa custou 13 milhões de orçamento e rendeu apenas 8 milhões nos EUA. Como já disse, tem um desenho bonito, cuidado com detalhes, cores vibrantes, uma trilha musical dinâmica e temos que admitir, a história tem pouco a ver com o original! Ou seja, não é Disney.