Crítica sobre o filme "Fallen":

Rubens Ewald Filho
Fallen Por Rubens Ewald Filho
| Data: 07/12/2016

Não conhecia este drama romântico que parece ser cultuado pelas adolescentes, criado por Lauren Kate (especializada nesse estilo Young Adult) e inclusive a Disney havia comprado os direitos dos livros (e continuações) no dia de seu lançamento. Mas algo saiu errado porque ele terminou nas mãos do diretor australiano Scott Hicks de mérito duvidoso (ele teve certo prestigioso quando Brilhante, Shine, 96, ganhou Oscar de ator, o que levou a projetos ambiciosos mas nunca muito bem sucedidos como Neve sobre os Cedros, Lembranças de um Verão, Sem Reservas, Os Garotos Estão de Volta, e o mais recente e fraco Um Homem de Sorte baseado em Nicholas Sparks em 12).

Muito romântico e com ranço de Crepúsculo (Twilight), o filme foi mal recebido e até agora não estreou nos EUA,  apenas na Itália e dois lugares da Europa (são 4 livros e o segundo se chama Tormenta). O elenco é pouco conhecido começando pelo apático Jeremy Irvine (que fez com Spielberg O Cavalo de Guerra e o gay Stonewall). Rodado em Budapest, Hungria, em coprodução com Inglaterra e EUA.

Na história, uma jovem adolescente Penn é feita por Lola Kirke que esteve em Garota Exemplar, Mistress America, no filme brasileiro Flores Raras de Bruno Barreto, a série Mozart in the Jungle , mas mesmo assim praticamente desconhecida. Ela vai parar nessa escola tipo internato/reformatório porque foi acusada de ser culpada pela morte de um rapazinho. Lá ela se sente atraída por um dos alunos, Daniel (Irvine), que estaria apaixonado por ela há milhares de ano. Já ouviram falar em anjos caídos?

Romântico e indicado para jovens que gostam e se divertem com o gênero, do qual alias não tenho qualquer preconceito. Faço apenas objeção à escolha do elenco e mediocridade do diretor, que acha que belas imagens é suficiente para sustentar um filme.