Crítica sobre o filme "Fatima":

Rubens Ewald Filho
Fatima Por Rubens Ewald Filho
| Data: 06/03/2017

Este drama foi vencedor do César (Oscar francês) como atriz promissora (Zita), roteiro adaptado e diretor (que foi Faucon) levando também o prêmio Lumiére e os Críticos de Cinema. O diretor é marroquino, nasceu em 1958 em Ouidja, e tem 14 créditos. É a história de Fátima que largou sua aldeia marroquina e vive com as duas filhas que tenta sustentar, depois que o marido a deixou. São a revoltada Souard de 15 anos e Nesrine, de 18 anos que está começando a estudar medicina. Fatima fala um mal francês e isso atrapalha muito suas relações com as filhas. Seu orgulho e alegria. Mas também há um problema. Para garantir o futuro delas, trabalha em horas ruins como mulher da limpeza. Até um dia onde leva uma queda nas escadas. De folga, ela tenta escrever em árabe o que nunca conseguiu fazer antes em francês.

Ou seja, um daqueles filmes que não tem um fim definido, que perde tempo enorme seguindo uma mãe que não entende as filhas que desejam ser europeias e modernas (a mãe não tem cara de nada e o prêmio de atriz novata é mais uma besteira de critico perdido). Mas nem mesmo os conflitos são bem descritos ou aprofundados ou interessantes. Lamento muito, mas é um desperdício de tudo.