Crítica sobre o filme "Tinha Que Ser Ele?":

Rubens Ewald Filho
Tinha Que Ser Ele? Por Rubens Ewald Filho
| Data: 13/03/2017

Não é obviamente uma obra-prima, nem qualquer coisa com James Franco seria capaz de ir muito longe, mas ainda assim esta comédia recente é bem mais engraçada do que a última safra (que tem sido terrível). O diretor e roteirista Hamburg tem talento e demonstrou isso em filmes como Eu, Te Amo Cara, Quero Ficar com Polly e o primeiro Entrando numa Fria. Mas também escreveu Zoolander 2! Ninguém é perfeito.

O fato é que entrei na sala nos EUA meio por acaso e me diverti bastante. Tanto que de um orçamento de 38 milhões de dólares o filme chegou a render 59! Sua principal atração não é Franco, que faz as caretas de sempre, como se estivesse no meio de outro filme e aparecesse em cena só para curtir.O astro mesmo é Bryan Cranston que embora tenha ficado finalmente famoso internacionalmente com a série de TV Breaking Bad, na verdade ficou popular com a série de comédia Malcolm que esteve sete anos no ar – e que era bem engraçada e familiar! Então ele apenas voltou ao lar! Megan Mullally que faz sua esposa teve seu grande momento de comédia na série de TV Will & Grace, que aliás esta voltando ao ar!

Então já sabem, não esperem demais. Deixa o riso fluir. Cranston faz Ned, pai que viaja com a família durante as férias porque a filha mais jovem e bela (Deutch, que não me chamou a atenção em Nerds, Bebiba e Curtição, Tirando o Atraso, Jovens Loucos e Mais Rebeldes). Enfim a moça vai estudar na faculdade de Stanford mas antes disso para na mansão do namorado dela, milionário do Sillicon Valley que vive numa mansão modernosa high tech cheia de truques. No caso pai e namorado se tornam rivais procurando cada um se tornar mais atrevido e em forma. O suficiente para funcionar como passatempo.