Crítica sobre o filme "Novato, O":

Rubens Ewald Filho
Novato, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 19/04/2017

O jovem diretor (nascido em 79) é um veterano francês juvenil que também fez curtas e tem 32 créditos como ator. Mas parece incrível que nos tempos atuais ainda se faça um longa (ainda que de pouca duração) tão ingênuo e bobinho, onde não se diz nada de importante, não há conflitos, não há nada de notável ou engraçado ou diferente.

É sobre um grupo de pré adolescentes franceses que são amiguinhos na escola, não fazem nada de errado ou ousado, a não ser paquerarem as meninas colegas. Benoit (Réphael Ghrenassia) é o baixinho mas simpático protagonista que convive bem com a família e por uns tempos flerta com uma menina que tem tipo de Brigitte Bardot em seu antigo passado. O espectador fica esperando alguma verdade maior, alguma marginalidade, mas nem brigas com professores ou família, tem maior força. Cantam na escola e são felizes. Nem Disney em seus piores dias é capaz de fazer algo tão fora de época, tão lunático. Nem romântico chega a ser. Um espanto.