Crítica sobre o filme "Emoji: O Filme":

Rubens Ewald Filho
Emoji: O Filme Por Rubens Ewald Filho
| Data: 30/08/2017

É bom começarmos tentando explicar o título caso exista ainda alguém que não tenha sido bem informado a respeito. Antes avisamos que esta produção da Sony traz como prólogo, uma animação de cerca de cinco minutos, chamada Puppy, ou seja, um animal de estimação. No caso é uma aventura da série Hotel Transilvânia com uma família de monstros tendo que lidar com o filho pequeno que deseja um cachorro de estimação e o chefe da família, Drácula, que apoia a sugestão, até que tudo acaba se tornando um grande caos. Infelizmente não é muito engraçado ou memorável.

O longa metragem custou 50 milhões de dólares não muito para esse tipo de filme. E não foi mal de bilheteria passando dos 76 milhões. Apesar das restrições dos espectadores jovens e da crítica que votou nele como um dos piores do gênero em todos os tempos. Emoji é uma palavra japonesa que é um ideograma usado em mensagens eletrônicas e páginas da Web. Serve para refletir as emoções de vários gêneros, como expressões faciais, objetos de uso comum, lugares e tipos de temperatura e animais. Originalmente era chamada de pictograph vem do japonês misturando “e” (pictografia) e mais Moji (personagem). As figuras começaram a aparecer em telefones no fim dos anos 1990, e se tornaram populares desde sua aparição nos IPhones da Apple, depois a Android.

A pretensão deste filme é desvendar o mundo até então desconhecido que vivem dentro dos smartphones. Dentro deles vive uma cidade chamada Textopolis, onde seus emojis favoritos vivem como Gene, um exuberante Emojim que não tem filtro e tem múltiplas expressões. Mas quer se tornar normal como os outros. Pede a ajuda do melhor amigo, Hi-5, e um outro quebrador de códigos, Jailbreak. Juntos eles embarcam num mundo próprio a procura do código que vai ajudar Gene. Mas logo vai ficar mais complicado e eles terão que salvar o mundo!

Pena que num gênero tão cheio de projetos interessantes e criativos, justamente este foi decepcionar. Que saudade de Toy Story. Faço minhas as palavras de outros críticos, que afirmaram que é raro se ver um filme tão desprovido de humor, estilo, inteligência ou diversão.