Crítica sobre o filme "Band-Aid":

Rubens Ewald Filho
Band-Aid Por Rubens Ewald Filho
| Data: 18/09/2017

Exibido em Sundance, este é um modesto filme musical, com um elenco pequeno e uma história muito simples. Não é todo mundo que vai se encantar com a história concebida por uma certa jovem atriz de 42 créditos, mas que teve que gerar para si própria um veiculo mais original e pessoal. Ela faz Anna, uma jovem que é parceira na música e na vida de um outro compositor, com quem vive na expectativa nunca bem resolvida, o jovem Ben que ainda consegue ser mais complicado do que ela. Falam em ter uma criança e freqüentam amigas que são mães, tentam fazer sucesso em shows, acrescentam ao grupo um homem mais velho e complicado que vive com duas mulheres taradas por sexo. Mas basicamente eles tentam se encontrar, se entender, consultam diversos orientadores, alternam momentos de felicidade com outros de pura baixaria.

O filme não explica muito bem se de fato eles se amam, ou são confusos, ou se tem talento. Só tenta deixar o espectador se envolver com eles e quem sabe torcer para dar certo. Na verdade, a dupla de atores não é casada, mas Zoe fez uma série de TV de sucesso junto com Colin Hanks, que faz uma aparição também neste filme (Friends with Better Lives). Enfim, é um gosto adquirido, que românticos podem ou não adquirir. Mas se eu fosse importador de filmes para o Brasil, não o trairia para cá.