Crítica sobre o filme "A Pé Ele Não Vai Longe":

Rubens Ewald Filho
A Pé Ele Não Vai Longe Por Rubens Ewald Filho
| Data: 02/01/2019

Esta é uma produção independente com grande número de gente famosa indicada para o Oscar, em especial o diretor Van Sant (particularmente não gosto dele, desde que fez a horrível imitação de Psicose de Hitchcock, sempre parece que é preguiçoso). Mas pelo jeito conseguiu ficar mais caprichado neste projeto de amigos que resolveram contar a história real de um alcoólatra John Callahan (Phoenix, num de seus momentos mais discretos, embora insista em fazer papeis grotescos). Começa se apresentando num teatro onde vai apresentando seu passado, agora preso numa cadeira de rodas por ser vítima de um desastre de carro e agora temos que nos comover com os flashbacks de sua vida, algumas vezes passadas nos grupos que tentam ajudá-lo a superar as consequências do acidente de carro. Como disse, Phoenix não exagera e Jonah hill ficou quase irreconhecível com os cabelos loiros (na verdade, todos os que seguem o tratamento são vitimas de doenças semelhantes). Ou seja, não é um tema agradável ou fácil. O projeto inicial iria acontecer em 1990 com Robin Williams como protagonista. O filme teve duas apresentações (estreias) no Festival de Sundance.