Basicamente é uma sátira aos funcionários que trabalham como publicitários em Madison Avenue (o bairro em que vivem em Nova York). Segundo da trilogia de comédias românticas que Doris fez com seu amigo Rock, já menos brilhante que o anterior Confidências a Meia-Noite (1959), mas igualmente sofisticada, escrito pelos mesmos roteiristas (que novamente foram indicados ao Oscar). Tem algumas boas ideias e sacadas. Mas menos músicas (Doris canta nos letreiros e depois em off “Should I Surrender”). Faz falta não ter Ross Hunter na produção (ele era mais exagerado em figurinos e acabamento). Mas ainda vale assistir. O casal tem química entre si, Tony Randall volta a completar o triângulo (esteve também em Confidencias) e Doris é uma adorável estrela, a que nunca fizeram justiça. A história é bem semelhante ao original (Doris se apaixona por Rock que finge ser outra pessoa!). O final do filme em que a dupla se embriaga com a droga chamada VIP e vai para um motel, teve que ser modificado porque Doris, moralista, exigiu que eles se casassem antes de irem para a cama! Foi indicado ao Oscar de roteiro e Globo de ouro de coadjuvante (Randall). Houve mais um terceiro filme com a mesma dupla chamado Não me Mandem Flores (64).