Crítica sobre o filme "Amor à Italiana":

Rubens Ewald Filho
Amor à Italiana Por Rubens Ewald Filho
| Data: 26/04/2018

Rock Hudson e a italiana Gina (rival de Sophia Loren como estrela maior da Itália e sex symbol, ainda viva hoje apesar de ter nascido em 1927 e ser muito rica) ficaram muito amigos quando fizeram juntos uma bem sucedida comédia romântica de situações engraçadas que foi de 61, Quando Setembro Vier, também com os jovens Sandra Dee e futuro marido Bobby Darin. Claro que na época não se sabia que Rock era gay e acabaria sendo o primeiro ator famoso a morrer da doença (em compensação, por causa de sua amiga Elizabeth Taylor acabaria se tornando a razão para uma campanha mundial da Aids, que ate hoje ainda salva muitas vidas). Ele é bonitão, bom de comédia e muito ajudado porque o diretor aqui é um especialista no gênero, Melvin Frank que fez clássicos e teve 5 indicações ao Oscar por causa de Um Toque de Classe, 73 que deu Oscar para Glenda Jackson, O Jogo Proibido Do Amor, 60 com Bob Hope e Lucille Ball, Cabeça de Pau com Danny Kaye, 54 e Dois Malandros e uma Garota (Road to Utopia, 45, com Hope e  Bing Crosby, apenas roteiro). A própria Gina fez outro sucesso com ele,  Noites de Amor Dias de Confusão (Buona Sera Miss Campbell, 68).

Rock interpreta Carter, um americano pretensioso baseado em Londres que se casa com uma artista boêmia italiana Tina (Gina, ainda no auge da beleza). 5 anos depois quando iriam se divorciar, sentem-se novamente atraídos. Mas brigam outra vez. Gig Young faz o relações públicas com a missão de pintar uma boa imagem do casal. Mas Gina esta posando de Lady Godiva, ou seja, nua. Não espere muito porque não provoca muitas risadas. Ficou meio antiquado querendo ser mais ousado do que conseguiu se baseando na atração física, que o espectador sabido não vai muito acreditar.