Clássico baseado em romance de Emily Bronte. Foi escolhido o melhor do ano pelos críticos de Nova York (embora tenha sido indicado para oito Oscars, só ganhou o de foto em branco e preto, porque concorreu no mesmo ano de E o Vendo Levou) e transformou Laurence Olivier em astro internacional. Curiosamente não foi o sucesso de bilheteria que todo mundo esperava. Foi Wyler (1902-1980) que teve a idéia de filmá-lo quando soube de um roteiro que fora escrito para Sylvia Sydney e Charles Boyer. O roteiro ainda é este, preservando a maior parte dos diálogos, mas simplificando a trama, eliminando as insinuações de incesto e dispensando toda a segunda geração da família. O filme conta em "flash-back" a história dos efeitos que um garoto cigano - Heathcliff - provocou numa família que o pegou para criar. Logo ele e a garota Cathy se apaixonam, apesar de ele se tornar apenas um empregado quando morre o pai e Hindley, o novo chefe, o expulsa da casa. Os dois apaixonados se encontram nos morros. Mas o casal é separado e Cathy se casa com Edgar. O final é trágico e a conclusão foi rodada à revelia de Wyler (que só descobriu a cena na estreia da fita).