Crítica sobre o filme "Ted 2":

Edinho Pasquale
Ted 2 Por Edinho Pasquale
| Data: 27/08/2015

Massacrado pela crítica e menosprezado pelo público americano, esta continuação de Ted, o "usinho" politicamente incorreto dublado, criado e dirigido por Seth MacFarlane tenta manter a falta de nível nas piadas e situações.  É uma sequência que se passa algum tempo depois do término do primeiro, agora com Ted se casando e seu inseparável amigo John Bennett (Mark Wahlberg) se divorciou eestá desiludido, mas continuam sendo pré-pós-adolescentes de meia idade inconsequentes... Hoje, alguns anos depois do filme inicial (de 2007), já sabemos do que SEth é, ou principalmente, NÃO é capaz de fazer. Apresentar o Oscar por exemplo nem pensar... Seu humor rasteiro agrada a muitos, mas no meio deste balaio de piadas infâmes há boas sacadas. Não o achei tão ruim assim, embora não concorde com algumas piadas e referências mais racistas, machistas e que tais. Na sequência da história, Ted está com seu casamento em frangalhos e a saída encontrada para salvá-lo é ter um filho. Claro que não pode concebê-lo e inicialmente tenta fazer por insiminação artificial. Nesta parte o filme desce até seu mais baixo nível, com participação até constrangedora de Tom Braddley, jogador de futebol americano casado com Gisele Bunchen. Aliás, apesar deste tropeço, há outras boas participações epeciais, como Liam Leesen, Morgan Freeman  e até do ator que fez Flash Gordon (Sam J. Jones, presente no filme anterior) e há boas piadas referentes a filmes e músicas, como a cena de abertura, um musical no estilo dos anos 30, como Zigfield, Star Trek, Parque dos Dinossauros e até Senhor dos Anéis (a melhor, com Gollum numa ComicCon em NY). Enfim, você já sabe: a nova trama serve como base para piadas politicamente incorretas, seja por racismo, homofobia, escatologia etc. Você poderá gostar dealgumas, detestar outras. Na pior das hipóteses gostar de todas. Mas se não gostar  de nada disso, nem perca seu tempo.