Corre a noíicia de que a animação da Dreamworks não vai muito bem e até ameaçou fechar. Este seu novo filme estreou bem nos EUA (chegando aos 68 milhões de dólares em pouco mais de uma semana) embora seja indicado mais para crianças pequenas, ao ponto de tentar usar um estilo de desenho que lembra muito os de canais por assinatura, tipo Cartoon Network, ou seja, muito estilizados e fofinhos. E tenha uma relativa ousadia de colocar pela primeira vez uma heroína negra (para nos seria mulata, inspirada na cantora que a dublou, Rihanna).
Com muita música de fundo, o trabalho foi do diretor Tim Johnson (Os Sem Floresta, Formiguinhaz, Simbad), mas o curioso é que poucas criticas estrangeiras comentaram o óbvio,que é inspirado em dezenas de outros trabalhos, sejam de animação ou com atores. Porque seu modelo mais que evidente é apenas E.T. de Spielberg (quando não percebem isso é de assustar!).
Há um esforço em criar um protagonista desajeitado e muito simpático chamado Oh! (a voz é de Jim Parsons de Big Bang Theory no original) e a explicação do apelido é bonitinha (é como se fosse um suspiro de decepção cada vez que ele faz alguma coisa errada). De certa forma também lembra um pouco os Minions e o filme recorda aquele lamentável Marte Precisa de Mães (Mars Need Moms), ele vive num planeta distante que tem que mudar seus habitantes para outro lugar porque estão ameaçados por seu pior inimigo, os Gorgs, e no caso vem para a Terra. Aqui, ele faz amizade com a adolescente Tip e tem dificuldades com nossos costumes, mas nasce uma grande amizade entre eles, em meio a fugas, perseguições, trapalhadas todas banais e como já disse indicada aos pequenos. Mais para Lilo & Stich do que Cinderela. Não creio que adultos irão curtir.