Crítica sobre o filme "Inventor de Jogos, O":

Rubens Ewald Filho
Inventor de Jogos, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 09/10/2014

Esta é uma produção argentina com dinheiro de fora (Canadá, Venezuela,  Itália), mas com contrato com a Disney para exibi-lo no Exterior. Não chega a trazer um elenco muito forte (a maior parte das pessoas já esqueceu de Joseph Fiennes, irmão de Ralph e que teve seu momento de glória como  Shakespeare Apaixonado.  E uma pontinha do muito envelhecido astro deTV Ed Asner). Isso não vai ajudar nada esta aventura juvenil que apesar de ter vontade de ser Harry Potter ou a Fábrica de Chocolates, é muito antiquada e europeia para atingir fácil os garotos brasileiros. Ao menos foi a minha sensação ao assistir este filme muito convencional feito por um produtor experiente (fez o delicioso Um Conto Chinês) e que dirigiu apenas 3 outros longas todos eles animações, que não conheço El Condor Cruz, La Leyenda, 2000, El Raton Perez, 06 - que levou o Goya espanhol - e El Arca, 07).

Já é uma referencia simpática. Na história o menino Ivan Drago (que é um ator juvenil americano que faz justamente o papel principal de Bruce Wayne, na série de TV atualmente na Warner, Gotham!) descobre e se apaixona por jogos de tabuleiro, que por sua vez o levam para outro mundo ainda mais delirante o da invenção de jogos. Assim conhece Morodian (Fiennes), que há muito tempo deseja destruir a cidade de Zyl, fundada pelo avô do menino. Para salvar a família Ivan tem que aprender a ser um verdadeiro inventor. Nem sempre há dinheiro para grandes gastos na produção e o momento mais forte é quando a escola afunda como numa grande poça d´água.  

Falada em inglês, esta dividida em quatro partes: a vida em família do menino inventor, o que acontece depois quando vai para um rígido colégio depois do desaparecimento de seus pais, uma convivência com o avô e os problemas com Morodian.  Duas estrelinhas lhe bastam, e olhem lá.