Continua a ser difícil encontrar filmes de terror inovadores e bem sucedidos. Este aqui foi criado por um certo Mike Flanagan, nascido em Salém, da Terra das Bruxas, e rodado no Alabama. Inspirado num curta que o diretor fez em 2006, Oculus, The Man with the Plano, este exemplar teve criticas medianas e razoável carreira de bilheteria (custou 5 milhões de dólares e rendeu 27 milhões de dólares). Embora alguns fãs reclamem que há pouco gore (sangreira) e detalhes menos explícitos, outros admiram a narrativa bem engendrada e a própria trama que da nova vitalidade ao velho clichê do espelho mal assombrado.
No caso, um adolescente está sendo liberado de um sanatório aparentemente curado. Mas sua irmã mais velha acha que existe um espelho antigo na família, meio barroco e parcialmente quebrado que esconde um espírito maligno que vem provocando as mortes. A irmã chega ate a convencer o rapaz em levarem o espalho para casa, onde ele fica provocando novas assombrações e mesmo mortes. A situação fica um pouco confusa, mas também mais interessante porque ela sucede em dois tempos, quando eles tem cerca de 13-14 anos e mais tarde quando já estão com cerca de 20!
Como thriller sobrenatural o filme não abusa de sustos falsos, tem uma narrativa mais ou menos lenta, mas que chega a ser interessante. Ou quase.
Achei o elenco muito fraco, principalmente os adultos. Os jovens se viram melhor embora o mais famoso me tenha impressionado por ser um australiano cabeçudo e troglodita que me assustou isso sim como galãzinho de Malévola, o tal de Brenton Thwaites.
Como teve boa repercussão, é possível que venha a ter continuações. Certamente já vi piores. E uns poucos melhores também.