Crítica sobre o filme "Face do Mal, A":

Rubens Ewald Filho
Face do Mal, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 12/06/2014

Não espere nenhuma novidade deste filme B de Terror, feito por um estreante cuja melhor ideia foi chamar a já veterana atriz australiana Jackie Weaver, indicada ao Oscar® por Reino Animal em 2011 e logo a seguir O Lado Bom Vida. Não há dúvida que ela é convincente e carismática mesmo num papel que seria secundário não tivesse ela a incumbência de narrar a parte final da história e tentar lhe dar alguma lógica ou sentido. Mas não muito.

Esta é outra variação de historia de casa mal assombrada no meio do mato e de uma família que vem morar ali. Embora tenha uma filha dez anos (mais ou menos isso) de idade, uma bonita filha mais velha, pai e mãe, estes praticamente não influenciam nem interferem muito na trama e menos ainda na possessão. Começa com um senhor morrendo ao ouvir vozes gravadas do além, que chamam algum espírito que ataca e mata essa figura. Logo a família se muda para a casa e surge uma adolescente muito bonitinha (a encantadora Liana Liberato de Ligados pelo Amor, Reféns, Confiar) que logo seduz Evan, o garoto de 18 anos (Harrison Gilbertson, de Need for Speed). Não demora dormem juntos o que não provoca grandes reações da família, mas ajuda a garota a ser atormentada e possuída não se sabe muito bem porque já que o filme além de não desenvolver direito os personagens, deixa muita coisa no ar. A trilha faz questão de enfatizar cada detalhe e para ser justo até tem um momento em que provocou alguma reação de surpresa. Mas fora o domínio de cena de Jackie e a juventude de Liana, é difícil encontrar maiores qualidades.