Crítica sobre o filme "De Repente Pai":

Rubens Ewald Filho
De Repente Pai Por Rubens Ewald Filho
| Data: 11/02/2014

Deve ter sido uma decepção para o público que gosta do estilo de ser cínico e cafajeste de Vince Vaughn descobrir que este seu novo filme é sentimental (coisa que crítico detesta, algum dia ainda vou descobrir porque...) e até capaz de provocar lágrimas de emoção!

Não cheguei a assistir a versão original franco canadense que foi exibida por aqui chamada Meus 533 Filhos (2011), que foi feita pelo mesmo diretor (ou seja, não pode ter mudado muito). É baseado em fato real, sobre um certo Starbucks (pseudônimo) que é um bom sujeito mas não dá certo em nada que faz ou trabalha se envolvendo em esquemas furados de pirâmide e que é incapaz de assumir responsabilidade ainda mais agora que a namorada está grávida!

Mas toda a situação muda quando aparece um processo num tribunal local onde se descobre que ele é o pai anônimo de 533 filhos, através da doação de esperma e que ao menos 142 deles querem saber sua identidade real.

O herói então David (Starbucks) resolve se aproximar de alguns desses filhos (um deles é campeão de basquete, outro sofre de doença degenerativa, uma terceiro é viciada em drogas, outro quer se ator...). Assim aos poucos vai se aproximando do que se torna uma verdadeira família.

Bem feitinho e previsível o filme não foi bem nos EUA (custou 26 milhões de dólares e não rendeu mais do que 30). Foi visto porém como um adequado programa natalino.