Crítica sobre o filme "Filha do Meu Melhor Amigo, A":

Rubens Ewald Filho
Filha do Meu Melhor Amigo, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 13/06/2013
Não tem porque perder tempo com esta pseudo comédia familiar, mal dirigida,  com péssimo roteiro e um elenco muito discutível. O realizador inglês Farino que fez sua reputação em series de TV (Roma,  Entourage, Big Love) não demonstra qualquer criatividade ou  talento. E Hugh Laurie, o famoso doutor House, deve ter se arrependido tanto de ter embarcado nesta furada, que recompensa o público com uma total ausência e passividade. Não apenas a história é velha e já feita, como o elenco esta apático, caindo em velhas criticas a vida num subúrbio de New Jersey, onde duas famílias vizinhas mantém relações próximas. Até o dia em que a filha de um deles (a bonita Leighton Meester de Gossip Girl) após romper um caso com um marginal que pega em flagrante, retorna para casa e inicia um romance com o vizinho que conhecia a vida inteira (Laurie), que por sinal é o melhor amigo do próprio pai dela. O script é incompetente em não desenvolver personagens que poderiam ser fortes (o pai dela, Oliver Platt, o irmão que some e volta sem deixar vestígios, Brody) e nem as mães chegam a brilhar (embora Allison Janney seja ótima, Catherine Keener faz tudo igual, displicente). Mesmo o romance nem floresce direito, vítima do moralismo subjacente (por outro lado, se o caso não vai para diante acabou a história, as consequências e as piadas). Tanto que nem tem muita coragem de chamar o filme de comédia. Portanto, outra perda de tempo.