O primeiro de 2009 foi uma boa surpresa que teve bom resultado (indicado para o Globo de Ouro e o Annie mas não o Oscar rendendo 124 milhões nos EUA e 118 no exterior). A continuação não traz os mesmos diretores substituídos por Cody Cameron (que veio dos Shreks como roteirista e dirigiu O Bicho vai Pegar 3) e Kris Pearn (que no primeiro foi chefe do departamento de roteiro, tendo grande experiência na Animação mas é sua estréia na co-direção).
Como sempre a gente tem medo de continuação, que costuma ser muito pior, e com freqüência totalmente inferior. Não é tão grave o caso, aqui começa mal mas vai recuperando fôlego para culminar com uma conclusão (meia hora final) muito alegre e divertida. Prossegue o estilo do original, continuando a ser muito colorido, com um traço pessoal e inusitado. Infelizmente não pode ter mesmo o ineditismo do original mas se esforça bem. Depois da desastrosa chuva de comida o herói Flint e sua família (e amigos) são obrigados a deixar a ilha e vão trabalhar para seu ídolo, na The Live Corp (no caso, Chester V. é um veterano inventor que costumava aparece em shows de teve mas esta se tornando cada vez mais rico e sem escrúpulos. E começa a produzir com uma velha maquina híbridos que misturam vegetais, frutas e comida exótica.
Tive dificuldade de enfrentar essa primeira parte que me pareceu confusa e sem os personagens tão curiosos quanto estávamos esperando. Mas felizmente eles surgem ao final, quando há uma sucessão de figuras engraçadas, como o Taco, o Cheeseburger, o Berry (Morango), a Macaca (que exige ser chamada de Primata) e inúmeros vegetais e doces. Feito em 3D, teve critico que aconselhou a não ver o filme de estomago vazio (exagero, apenas uma frase que soa legal para os publicistas dos estúdios). Mas como é endereçado basicamente para crianças e elas estão sempre famintas, pode muito bem ter razão.