É difícil entender porque lançar em vídeo sell thru esta antiquada produção da Fox (que fica prejudicada no vídeo por ter sido dos primeiros filmes em CinemaScope quando se rodava ainda tudo em planos gerais, não se tinha lentes apropriadas. Assim a imagem fica distante e truncada)*. Ela não é bíblica como deve ter suposto alguém, mas versão de um livro de sucesso da época que reproduzia com bastante imaginação como teria sido a vida no antigo Egito. O problema é que Marlon Brando achou o roteiro ruim demais e largou a produção no começo (depois para não ser processado ele teve que fazer Desiree, no ano seguinte para a Fox também). Para substituí-lo usaram o inglês Purdom, que é a pessoa mais inexpressiva que o cinema já conheceu. isso derruba inteiramente uma fita já conturbada com belos sets e a história de um médico da época. Ele vai trabalhar na corte de um faraó (Wilding) que tenta mudar a religião para revolta do povo. Gene faz pouco como a irmã do faraó e Simmons é o interesse amoroso do herói. Outro desastre é a polonesa Darvi, que faz Nefertiti, a mulher fatal. Ela estava sendo lançada como estrela por ser amante do produtor Darryl Zanuck e também de sua mulher Virginia (o nome dela é junção dos dois, Dar-Vi). Eventualmente bela, viciada em jogo, se suicidou.
*Análise da edição em VHS do filme.