Fracasso compreensível nos cinemas americanos, este é o novo encontro do casal Meg (vinda logo depois de Sintonia de amor) e Dennis, meses depois dele terem tido seu primeiro filho. Mas é uma escolha muito estranha e discutível, uma fita pesada, dark, muito pouco comercial, realizada pelo mesmo diretor de Susie e os Baker Boys. Embora tenha sido produzida por Sidney Pollack e fotografada pelo francês Philippe Rousellot (Oscar® por A River Runs thru It), ela custa a engrenar, fica aborrecida no meio, escura no começo. Em compensação o casal está bem, particularmente Dennis que ficou contido e discreto, num personagem difícil. Meg continua gracinha, mas não repete o filme anterior.
A fita começa quando Dennis é criança e entra numa casa onde sua missão é roubar a casa e fugir. Mas o pai (Caan) além disso mata toda a família a sangue frio. Anos depois, Dennis trabalha viajando pelo interior do Texas, cuidando de maquinas de refrigerantes e camisinhas, quando esbarra em Meg, que está se livrando de um marido vigarista (ela só entra depois de 23 minutos de filmes, saindo de um bolo e vomitando na platéia, uma cena aliás mal feita). Os dois viajam juntos por motéis até quando reaparece o pai com uma nova garota totalmente amoral (ninguém comentou lá fora, mas a garota Gwyneth tem futuro). A principio ajuda o homem mau (Caan envelhecido, está muito esquisito). Mas uma série de coincidÊncias e revelações leva a um final trágico.
É o tipo do filme difícil de consumiu, que a gente não entende porque foi feito, porque astros famosos e gente talentosa se envolveu. Não que não tenha certo padrão de qualidade, mas é que não leva a parte alguma. Por isso caiu direto em video no Brasil e irá decepcionar.