A estória é bem original, muito bem feita, tendo uma trama com diversas reviravoltas, mesmo que algumas sejam previsíveis.
É um pouco irritante aguentar a atitude (inicialmente) passiva de Júlio, que aceitou passivamente ser corno manso (muito manso). Enquanto sua esposa (a advogada Márcia) transava com um cliente, ele fazia sexo virtual! Haja tolerância...
A estória vai se desenrolando, ficando a situação cada vez mais interessante, fazendo com que o espectador não queira tirar os olhos do vídeo; rRealmente, prende a atenção.
No entanto, é lamentável que este filme ajude a manter a palavra "cinema brasileiro" com conotação de "pornografia". Não é o tempo todo, mas existem várias cenas deste tipo. Acho dispensáveis cenas de sexo explícito se há uma estória tão interessante (sim, sexo explícito, só não mostrando os órgãos genitais dos atores - se bem que numa cena da para ver a ponta dos testículos do ator Roberto Bomtempo ... argh!). Se eu quiser ver um filme pornô ou erótico, eu compro ou alugo um.
Apenas mais uma crítica: quem não é gaúcho talvez não perceba, mas o sotaque porto-alegrense da Maitê Proença ficou um pouco forçado. Mas não chega a comprometer a qualidade da produção.
Ah, não deixe de ler a entrevista exclusiva do Diretor à DVDMagazine.