Crítica sobre o filme "Tempo e a Maré, O":

Marcelo Hugo da Rocha
Tempo e a Maré, O Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 27/08/2003

O refinamento das produções ‘made in Hong Kong’ veio depois da exploração por Hollywood de nomes como TSUI HARK, RINGO LAM e JOHN WOO, cineastas estes que deram ‘cores’ (sobrevida) ao cinema de ação e pancadaria. O Tempo e a Maré é um destes títulos e que merece destaque pela qualidade do que se vê na tela. O grande barato sem dúvida alguma é a movimentação da câmera, esteticamente ágil em ângulos nada comuns para o gênero. Vi alguma coisa parecida no ótimo e referencial Fervura Máxima (1992) de JOHN WOO. Outras produções com técnicas similares, em Atrás das Linhas Inimigas (2001) e Swordfish (2001).

Apesar do roteiro confuso, de dublarem em espanhol alguns elementos de uma gangue da América do Sul e de alguns (d)efeitos especiais (a cena do incêndio ‘digital’ no apartamento é muito mal feita), O Tempo e a Maré irá surpreender a geração Matrix justamente no quesito que mais interessa: “ação”. Curiosidade para o sonho de férias do protagonista, Aracaju, Sergipe, Brasil.