O filme inicia como uma comédia romântica, tratando da estória de um homossexual que se embebeda e, aparentemente, acaba engravidando a Madonna - uma solteira que estava mesmo querendo ficar prenha. Ele (ela?) toma a decisão de criar o filho como pai (mãe?), inclusive morando junto com a Madonna. No início, tudo vai bem, até que o menino cresce, começa a fazer perguntas do tipo "por que papai não dorme na mesma cama que a mamãe". E os "pais" começam a ter relacionamentos com outras pessoas, o que começa a desencadear problemas. A estória toma rumo bem diverso: de "comédia romântica" passa, propositadamente, a um drama, passando a abordar a questão social de um homossexual criar uma criança, ainda que seja na presença da mãe.
O filme tem vários diálogos com toques requintados de humor, abordando a estranha situação por que passam os protagonistas. Há cenas bem elaboradas, muito divertidas. Noutras, como dito, predomina o clima de drama. Embora não seja um filme a ser assistido com grande expectativa, em nenhum momento ele fica entediante ou parado, sendo capaz de proporcionar gargalhadas e, quiçá, lágrimas aos mais sensíveis.