Crítica sobre o filme "Rosa de Esperança":

Carlos Motta
Rosa de Esperança Por Carlos Motta
| Data: 17/06/2004

Grande sucesso em todo lugar, levou seis Oscar®, incluindo atriz (Greer Garson), atriz coadjuvante (a excelente Teresa Wright, como a nora), filme e direção para William Wyler. Produto típico da época se passa numa pequena localidade da Inglaterra, tendo a 2ª Guerra Mundial como pano de fundo, sem cenas de batalha. Baseia-se numa série de artigos para o London Times a respeito de uma mulher comum inglesa, dona de casa e mãe. O roteiro, que incluiu o romancista James Hilton, de Horizonte Perdido, criou uma história em torno do tema. O ambiente da cidadezinha foi criado segundo a concepção que Hollywood então fazia dos ingleses. O filme, exaltando a coragem e a fibra dos britânicos diante dos constantes ataques aéreos dos alemães foi dirigido com as habituais perfeições e sensibilidade do diretor de O Morro dos Ventos Uivantes. Embora possa parecer desatualizado, diante do que vem ocorrendo cada vez mais hoje, pode ser considerado ainda válido e oportuno como mensagem antibélica. O título brasileiro refere-se a um espécime da flor cultivada por um dos personagens da história (Henry Travers).