Continuação do badalado Rios Vermelhos (2000), adaptação do sucesso editorial homônimo de Jean-Christophe Grangé. Aqui o roteiro é do “faz-tudo” Luc Besson, uma versão francesa (e melhorada) de Jerry Bruckheimer, o produtor mais famoso de Hollywood. Jean Reno volta no papel do comissário Niemans para desvendar o que está por trás de uma congregação religiosa e das mortes de pessoas com nomes e profissões iguais aos apóstolos de Cristo.

Para quem acha que francês só faz filme chato, Rios Vermelhos 2 é a prova que estão bem enganados. Bastante ágil, com texturas interessantes (não é a toa que as cores brancas são berrantes), é um bom policial que atrai mistério e suspense. Não superou o primeiro, nem nas críticas e bilheteria, mas tem bons momentos, principalmente num tiroteio dentro de uma sala minúscula e com armamento pesado. Quem leu O Código da Vinci e gostou, poderá se entreter com o clima religioso do filme.

Por fim, destaca-se a presença de Christopher Lee, já com 92 anos, o suficiente para garantir pelo menos a locação.